O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode trazer comprometimentos para a saúde da pessoa idosa, como a ausência ou diminuição sensorial e motora, que são sequelas que envolvem alterações na capacidade de identificar e de perceber espontaneamente; déficits na capacidade de idosos em desempenhar atividades básicas de vida diária, com impactos para qualidade de vida. Este estudo tem por objetivo explorar as produções científicas sobre os impactos das atividades de vida diária na qualidade de vida de idosos sobreviventes de acidente vascular cerebral. Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa, à partir da extração de dados nas bases eletrônicas MEDLINE (PubMed) e CINAHL (via EBSCO), utilizando descritores indexados no diretório DeCS - “Atenção à Saúde”, “Qualidade de Vida”, “Saúde do Idoso” e “Acidente Vascular Cerebral”, tendo como questão norteadora: “Quais as evidências cientificas acerca dos impactos das atividades diárias para a qualidade de vida de idosos sobreviventes de acidente vascular cerebral?. A busca do material se deu entre março e maio de 2023, extraindo-se artigos originais, divulgados nos últimos cinco anos, nos idiomas português, inglês e espanhol e que versassem sobre o objetivo do estudo, sendo então selecionados 10 artigos. Os resultados mostraram que ações de cuidado que promovam e preservem a capacidade da pessoa idosa de realizar as atividades básicas de vida diária, associadas às estratégias para um envelhecimento ativo, saudável e com mais autonomia e independência, contribuem para uma boa qualidade de vida desses idosos, a despeito das sequelas do AVC. Ressalta-se ainda, ser essencial motivar o idoso para o autocuidado, para que ele se interesse em buscar estratégias para ter um envelhecimento saudável. Os cuidados em saúde envolvem um conjunto de saberes sobre os fatores que interferem na funcionalidade do idoso para o desempenho de suas atividades de vida diária, o poderá afetar negativamente na qualidade de vida e na adaptação aos novos estilos de vida. Nesse sentido, conclui-se que, se torna fundamental conhecer os fatores que contribuem para a promoção de boas condições em saúde e promotoras de melhor qualidade de vida voltadas para as pessoas idosas sobreviventes de AVC, na perspectiva de um cuidado mais holístico e autônomo em relação às suas necessidades.