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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
USO DO CÁLCIO E ÁCIDO ACETILSALICÍLICO NA GESTANTE - REVISÃO DA LITERATURA
Relatoria:
Luana Gonçalves de Souza
Autores:
  • Elisabete Oliveira colaço
  • Roberta Lima Gonçalves
  • Isaelba Barbosa Pereira
  • Ledian Lima de Oliveira
  • João Vitor Ferreira dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Hipertensão Arterial Crônica (HAC) é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou diastólica maior ou igual a 90 mmHg, antes da 20° semana de gestação, que pode ser agravada pela pré-eclâmpsia (PE) e ocasionar complicações maternas como a síndrome HELLP. A(o) enfermeira(o) desempenha um papel fundamental na prevenção da PE, pois é responsável por conduzir a maioria das consultas de pré-natal, já que o Ministério da Saúde preconiza no mínimo seis consultas de pré-natal, destas, no mínimo quatro são realizadas pela(o) enfermeira(o), que possui a responsabilidade na identificação dos fatores de risco e na prevenção de doenças. Após a(o) enfermeira(o) identificar presença de fatores de risco, uma das condutas é encaminhar a gestante para o médico da equipe para avaliação e início do Cálcio (1 g/dia) e do Ácido acetilsalicílico (100 mg/dia). Objetivo: Analisar as evidências científicas disponíveis na literatura, acerca do uso do Cálcio e do Ácido Acetilsalicílico (AAS), como prevenção para PE, atentando-se para a abordagem de tratamento e eficácia. Metodologia: Revisão da Literatura, realizada nas bases de dados da BVS, utilizando os descritores Pré-eclâmpsia, Uso de medicamentos e Prevenção. A coleta de dados foi realizada em junho de 2023, identificando 180 artigos científicos. Após leitura dos títulos e resumos foram selecionados 31 artigos. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos cinco anos, disponíveis na língua portuguesa, espanhola e inglesa. Resultados: Todos os artigos selecionados abordam o uso do AAS como medida profilática para a PE, entretanto, apenas cinco artigos associam o uso do Cálcio com o AAS, o que configura uma falha na assistência para a prevenção PE. Em todos os artigos há relato da redução do risco da PE de forma bastante significativa. Além destes, verificou-se a necessidade da(o) enfermeira(o) orientar e conduzir a gestante quanto a prevenção da PE, como também, a não adesão a um padrão de prescrição da AAS por parte dos médicos. Considerações finais: Foi constatada falha na prevenção da PE, visto que é recomendado a associação entre o Cálcio e AAS e apenas cinco artigos apresentam esta informação. Conclui-se, que é de grande importância que a(o) enfermeira(o) atue de forma mais fundamentada possível, para isso, é indispensável uma formação de qualidade, com conhecimento teórico-prático, além da educação continuada e permanente.