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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PRÁTICA DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL DURANTE AS CONSULTAS DE PRÉ-NATAL
Relatoria:
Annita de Lima Mesquita
Autores:
  • Camila Elen Costa Alexandre
  • Luisa Gomes Viana
  • Janaina Saboia Aguiar
  • Renata de Holanda Sousa
  • Sâmia Monteiro Holanda
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Hipertensão Arterial (HA) caracteriza-se pela elevação dos níveis da pressão sanguínea nas artérias. Ocorre quando os valores de pressão sistólica e diastólica estão iguais ou acima de 140 mmHg e 90 mmHg, respectivamente. A alteração da Pressão Arterial (PA) na gestação é uma das principais responsáveis por óbito materno nos países em desenvolvimento e pode apresentar-se sob diversas formas clínicas, tais como: hipertensão gestacional, hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia e eclâmpsia. As complicações das síndromes hipertensivas podem ser evitáveis com a aferição apropriada da PA durante as consultas de Pré-Natal (PN), devendo acontecer desde a primeira consulta até o parto, com o intuito de obter resultados peri e pós-natais positivos. Dessa forma objetivou-se analisar a prática de medição de pressão arterial durante as consultas de PN. Estudo descritivo utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2019), inquérito domiciliar de abrangência nacional realizado pelo Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A população consiste em mulheres de 18 anos ou mais que ficaram grávidas e tiveram o último parto até dois anos antes da pesquisa. A análise dos dados foi realizada conforme as regiões do país. O presente estudo dispensa aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa por utilizar dados de domínio público. Analisando a adesão dessa medida entre as grandes regiões do país, o Norte é onde há menor adesão dessa prática com 87,40%, seguido do Nordeste com 88,40%. As três regiões com maiores percentuais são, em ordem crescente, o Centro-Oeste (93,50%), seguido do Sudeste (93,60%) e Sul (96,70%). É válido ressaltar que existem diferenças também entre a assistência urbana (92,20%) e rural (90,40%), sendo uma prática menor neste último ambiente. Diante disso, destaca-se a importância da aferição da PA em todas as consultas como medida de rastreio precoce de possíveis alterações pressóricas e para adoção de medidas preventivas. Cabe aos gestores, fortalecer as Políticas Públicas, considerando as fragilidades de cada região do país, adequando a assistência do pré-natal para que as gestantes com fatores de risco sejam identificadas e manejadas corretamente, diminuindo a incidência e as complicações das síndromes hipertensivas. Uma consulta de PN de qualidade é essencial para o acompanhamento da gestante, bem como para promover o bem-estar materno e fetal.