INTRODUÇÃO: A população feminina ainda é desafiada por problemas que as colocam em situação de vulnerabilidade, sendo portadoras de dificuldades para proporcionar momentos de autocuidado, que levam ao desenvolvimento de quadros ansiosos e abrem espaço para doenças infecciosas. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), diante disso, discute sobre várias formas de autocuidado em seu cotidiano, através do cuidado à saúde mental. Assim, surge a educação em saúde como instrumento de mudança social do indivíduo com o intuito de torná-los capacitados no seu autocuidado. OBJETIVO: Relatar uma experiência vivenciada por uma liga acadêmica, dentro de um CAPS, acerca de uma ação educativa em saúde sobre a saúde feminina. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, realizada por acadêmicos de enfermagem, membros da Liga Multidisciplinar de Saúde da Mulher e da Criança (LISMUC), no pátio de recreação de um CAPS, cujo espaço foi disponibilizado pela assistente social. Foram utilizados como métodos pedagógicos, banners educativos sobre saúde da mulher e jogos de tabuleiros para facilitar o aprendizado do público. RESULTADOS: O grupo de estudantes deram início a ação educativa apresentando a proposta a ser executada, ao decorrer da conversa, foi ensinado como funciona a anatomia e fisiologia do corpo feminino de forma simplificada, além de utilizar de estratégias visuais e lúdicas para fixação do conteúdo ministrado pelos acadêmicos. Como feedback, se observou que muitas mulheres tiveram suas dúvidas esclarecidas diante, além de relatos significativos de diferentes vivências do público feminino. Se evidenciou ao grupo que o público presente tinha um grande déficit de conhecimento de saúde básica, o que prejudicava sua capacidade de autocuidado, a grande maioria desconhecia a origem de doenças infecciosas, higienização adequada das regiões íntimas ou métodos contraceptivos. Ao decorrer da ação ficou claro o papel que a equipe multidisciplinar tem em relação à saúde feminina, contribuindo ao conhecimento científico e capacitação profissional para a vida acadêmica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto vale a pena ressaltar a importância das educações em saúde, no contexto de propagar informações. Essas ações são de extrema importância tanto para o público que está participando quanto para os acadêmicos em formação, possibilitando a experiência e troca de informações.