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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ASSOCIAÇÃO ENTRE EMPODERAMENTO ESTRUTURAL, PSICOLÓGICO E PROCESSO DECISÓRIO: FERRAMENTAS PARA O GERENCIAMENTO
Relatoria:
WILZA CARLA SPIRI
Autores:
  • Beatriz Salgueiro Martins
  • Priscila Braga de Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Para o exercício do trabalho gerencial no contexto da prática é fundamental que o enfermeiro adote ferramentas e instrumentos que favoreçam esse trabalho pautado no conhecimento do processo gerencial e não apenas na intuição do gerente. Objetivo: associar o processo decisório com o empoderamento estrutural e psicológico dos enfermeiros de um hospital de ensino do estado de São Paulo. Método: estudo exploratório, descritivo, transversal e correlacional, com enfermeiros em atividades na instituição. Adotoram-se os instrumentos: questionário com dados sociodemográficos e laborais; Nível de habilidades decisórias; Questionário de Condições de Eficácia no Trabalho II (CET-II) e Psychological Empowerment Instrument – versão brasileira. Foi realizada estatística descritiva e inferencial e análise de consistência interna por meio do coeficiente de alfa de Cronbach. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa e os participantes foram convidados a participar do estudo garantindo o anonimato e o esclarecimento de todas as etapas da pesquisa. Resultados: participaram do estudo 136 enfermeiros, maioria de mulheres, 132 (97,1%) com média de idade de 36,7 anos, trabalhavam no turno diurno (78,5%), com tempo médio de 9,9 anos na instituição e 34,5% em unidade de paciente crítico. Encontraram-se no extrato de processo de tomada de decisões razoável 64,44% e 35,56% apresentaram excelentes habilidades decisórias. No empoderamento estrutural a percepção do empoderamento global teve média de 6,2 com escore total de 19,1. Quanto ao empoderamento psicológico a média da somatória de pontos foi de 61,1 de um total de 84 pontos. Houve significância estatística entre empoderamento psicológico (escore global) com turno de trabalho (diurno e noturno), idade e tempo de trabalho com p= 0,0294, p= 0,0261 e p=0,0491, respectivamente. Quanto a confiabilidade dos instrumentos por meio do alfa de Cronbach, a escala empoderamento estrutural apresentou escore global de 0,96, empoderamento psicológico global 0,89 e habilidades decisórias 0,57. Conclusão: o perfil dos enfermeiros é feminino, com média de idade 36,7 anos, trabalhando no período diurno, em unidade de paciente crítico e com aproximadamente 10 anos na instituição. As habilidades decisórias são razoáveis, o empoderamento estrutural e psicológico são moderados e enfermeiros que trabalham no período diurno, com maior idade e com maior tempo na instituição apresentam maior empoderamento psicológico.