Introdução: Vários fatores, tais como, sobrecarga de atividades, adaptações ao novo ambiente acadêmico, restrições financeiras e estressores relacionados à família, podem comprometer a saúde mental de estudantes universitários, em especial os da área da saúde, gerando ansiedade. A ansiedade é entendida como uma reação natural e adaptativa do ser humano. Porém, se a manifestação desse comportamento for excessiva, gera prejuízos ao indivíduo. Objetivos: Avaliar sintomas ansiosos em acadêmicos de enfermagem de uma universidade no município de Teresina. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 150 acadêmicos de enfermagem. Para identificação dos sintomas ansiosos utilizou-se a versão em português da DASS-21, com destaque para a subescala desse instrumento correspondente aos itens avaliativos para os sintomas de ansiedade. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual do Piauí sob o parecer 5.392.564. Resultados: Dentre os 150 acadêmicos que participaram, prevaleceu a faixa etária de 21 a 23 anos, sexo feminino (83,3%), 85 (56,7%) realizavam atividades extracurriculares, 94,0% dormiam menos que 8 horas por noite e 30,7% afirmaram o consumo bebidas alcoólicas. Prevaleceu o nível normal de sintomas ansiosos em 85 (56,7%) acadêmicos, seguido do nível moderado a severo em 51 (34,0%) dos acadêmicos. Sintomas ansiosos leves em apenas 14 (9,3%). O maiores percentuais de sintomas ansiosos de intensidade moderada a severa foram identificados entre os acadêmicos que possuem atividades extracurriculares (40%), período de sono inferior a oito horas (36,2%) e que relataram não ter lazer (36,4%). Considerações finais: Resultados apontam a necessidade de se aplicar estratégias referente aos problemas de saúde mental dos acadêmicos.