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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA VISITA DOMICILIAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Dalylla Silveira Santana
Autores:
  • Isis Pereira Santos
  • Larissa Oliveira da Conceição
  • Victor Sobral Santana
  • Nayara dos santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Ao longo dos anos, as necessidades de saúde dos grupos etários sofreram mudanças, essencialmente o grupo de idosos. Para acompanhar o ritmo, e oferecer uma maior integralidade, tem-se a Atenção Domiciliar (AD) no âmbito da Atenção Primária a Saúde (APS), que buscam promoção, recuperação a saúde e a prevenção de agravos, atrelados ao cuidado. Além disso, a APS tem grande importância no monitoramento de portadores de doenças crônicas, obtendo dados e implementando novas metas e resultados. Dessa maneira, a visita domiciliar realizada pela Enfermagem, propõe uma visão holística do usuário, em sua singularidade, promovendo intervenções benéficas no processo de saúde-doença. OBJETIVO: Descrever a assistência de acadêmicos de enfermagem em uma visita domiciliar a paciente idosa portadora de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) - Diabetes Mellitus 2 e Hipertensão Arterial Sistêmica. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência dos autores acerca de uma visita domiciliar. A vivência ocorreu em uma Unidade de Saúde da Família de Aracaju-SE, mediante aulas práticas da disciplina de Atenção Primária, ocorridas no período de 16/01 a 08/03/2023. RESULTADOS: Durante a visita domiciliar, foi observado que a paciente fazia uso de várias medicações para controle de DCNT e outras patologias, e, em sua maioria, havia necessidade de ingestão em turnos variados. Durante anamnese e inspeção, ratificamos que se tratava de uma idosa com vulnerabilidades, sendo a principal ser analfabeta. Apesar de reconhecer os medicamentos e sua finalidade, apresentava dificuldades em ingeri-los em horários adequados. Durante a consulta de enfermagem, deve-se realizar as devidas orientações, pois sabe-se que para um bom controle de DCNT, é necessária uma boa adesão ao tratamento, com disciplina quanto aos dias e horários. Diante dos achados, foi construído um suporte para armazenamento das medicações, com intuito de distribui-las de forma semanal, com cada espaço identificado por imagens para orientação do horário correto. Através disso, foi possível garantir a ingesta adequada, atendendo as necessidades da usuária. CONCLUSÃO: Por meio do atendimento humanizado e visão holística na AD, promoveu-se autonomia e prevenção de agravos futuros a usuária. Dessa forma, foi fortalecido os princípios do SUS, no que concerne a universalidade e integralidade do cuidado.