Introdução: A educação em saúde é essencial para disseminação de conhecimentos, principalmente quando utiliza-se de uma temática pouco discutida, como a higiene corporal. A higiene corporal é uma prática de autocuidado, pois se relaciona com o cuidar de si. Além disso, é um fazer inerente à vida, pois garante saúde física, uma vez que, protege de doenças decorrentes de fungos, bactérias e protozoários. Objetivo: Relatar a experiência do uso de metodologias ativas para promover educação em saúde como ferramenta para fortalecer a prática de higiene corporal e autocuidado. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, decorrente de uma ação de educação em saúde por meio da utilização da roda de conversa para estudantes de uma Escola Municipal, em São Gonçalo do Amarante\RN, elaborado por discentes de enfermagem do quarto período de uma instituição privada, no mês de novembro de 2022, em que participaram da ação 35 escolares do sexo feminino. Realizou-se uma revisão da literatura na Biblioteca Virtual de Saúde, em que foram consultados artigos científicos no período dos últimos cinco anos e na língua portuguesa. Resultados: A escolha da roda de conversa como metodologia ativa considerou a construção de um espaço de diálogo, permitindo ao público-alvo se expressar e aprender em conjunto, abordando: conceituação de higiene corporal e autocuidado; tipos de autocuidado; higiene do sono; ciclo menstrual; autoexame e prevenção de doenças; dicas de higiene corporal; passo a passo da higiene íntima e anatomia da vulva. Discutiu-se a importância dessa prática, contribuindo com a promoção em saúde e prevenção de doenças que acometem a comunidade, trazendo consigo, o conhecimento do porquê da realização de práticas corretas no autocuidado e seu impacto na saúde. Durante a roda de conversa foi possível identificar algumas fragilidades na turma, como por exemplo, a dificuldade em relatar sobre a higiene correta, mas as participantes foram participativas, demonstrando interesse na temática. Considerações finais: Portanto, torna-se claro que a transmissão de conhecimentos de forma lúdica é eficaz quando se trata de um público infanto-juvenil, possibilitando fortalecer a ideia da importância da discussão dessa temática que está diretamente ligada a saúde e o bem-estar do indivíduo, além de contribuir de forma positiva para a manutenção da saúde e na adesão de hábitos básicos que fazem a diferença, tratando-se de higiene corporal e autocuidado.