Introdução: Uma grande parte da população mundial faz uso de plantas medicinais para fins terapêuticos. Devido seu grande e diverso arcenal de propriedades bioativos em que pode ter capacidade de curar determinadas enfermidades, podendo ser usada como mecanismo de defesa na prevenção de diversas doenças e problemas que venha acometer o corpo humano. Entretanto boa parte das pessoas não tem conhecimento dos riscos e benefícios das plantas, se baseando, na sabedoria popular em sua utilização. Objetivo: O objetivo dessa pesquisa é analisar dados a respeito dos efeitos adversos que podem ser causados pelo uso indiscriminado na automedicação de plantas medicinais, e uma possível solução para o problema. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão de literatura de caráter exploratória e qualitativa, para alcançar os objetivos deste trabalho foram utilizados artigos publicados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Pubmed e Mendeley, publicados entre os anos de 2014 a 2022, utilizando os descritores de saúde: automedicação, plantas medicinais e riscos. Foram utilizados 3 artigos como fonte de pesquisa. Resultados: As plantas medicinais foram as primeiras formas de cuidados, hoje em dia ainda é comum seu uso onde muitas pessoas não confiam em remédios industrializados, porém observa-se que essa automedicação pode causar grandes efeitos adversos como certo tipos de câncer, vômitos, irritação intestinal e náuseas. Muitas plantas tem um grande arsenal de substâncias químicas e vem causando problemas a saúde. Como exemplo a camomila é um calmante, mas interage com anticoagulantes (como a varfarina) e pode aumentar o risco de hemorragia. O alho é uma hortaliça muito utilizado no Brasil como tempero e chá trazendo consigo vários benefícios a saúde, pórem estudos apontam que seu uso de suas preparações podem interagir com anticoagulante e anteplaquetários causando assim efeitos não desejados. Considerações finais: Ao analisar o exposto observa-se que as plantas medicinais, é uma realidade presente no cotidiano, principalmente de idosos, que em geral, esse comportamento pode ser facilmente definido como automedicação e por saberes populares oriundos de gerações passadas, entretanto, pode ser utilizada com prescrição de doses sem excesso e com um conhecimento prévio sobre suas composições e substâncias, além de acompanhamento médico para dificultar o surgimento de complicações a alguma substância presente na planta a ser utilizada.