Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
DIFICULDADES NA INSERÇÃO E MANUTENÇÃO DO ACESSO VENOSO PERIFÉRICO EM GERIATRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Iasmin Quintino Jerônimo Pinangé
Autores:
- Mariles Bianca Santos da Silva
- Isabelle Bernardino de Souza
- Camila Fernandes Lemos Alves
- Mariana Fernandes dos Santos
- Camila Marinho Ferreira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O acesso venoso periférico (AVP) é um procedimento invasivo indicado para a infusão de medicações, portanto o procedimento é realizado rotineiramente pela equipe de Enfermagem. Contudo, é de responsabilidade do enfermeiro gerenciar os cuidados necessários com o AVP pois alguns diagnósticos de Enfermagem estão envolvidos nesse processo como por exemplo, o risco de infecções, conforto prejudicado, dor aguda e outros. No entanto, a população idosa apresenta maiores dificuldades no sentido de cuidados com o AVP, sabe-se que as alterações fisiológicas do processo de envelhecimento influenciam diretamente na eficácia da implementação das etapas do processo de Enfermagem. Tendo em vista o contato diário com o procedimento e dispostos endovenosos, bem como a necessidade de planejar um cuidado adequado ao paciente idoso submetido ao AVP o objetivo deste estudo é relatar uma experiência acadêmica acerca das dificuldades encontradas tanto na inserção, quanto na manutenção do AVP em geriatria. Trata-se de um relato de experiência. A vivência ocorreu no período de 30/05/2023 a 02/05/23 no turno da manhã em uma enfermaria de clínica médica de um hospital escola situado na região metropolitana do município de João Pessoa-PB referente à disciplina de prática clínica de Enfermagem na saúde do adulto: cuidados mínimos e intermediários que compõe a matriz curricular do quarto período do curso de Enfermagem de uma instituição de ensino superior privada do estado da Paraíba sob a supervisão de uma enfermeira preceptora. Por meio da vivência observou-se a dificuldade do manejo do AVP em alguns pacientes idosos, as principais dificuldades apontadas foram relacionadas ao comportamento do idoso: a agitação e resistência do paciente. No momento da inserção a colaboração é fundamental para o sucesso da inserção do dispositivo, no entanto encontrou-se a agitação e reatividade decorrentes de processo de senescência a intervenção utilizada para colaborar foi o auxílio de diversos profissionais para conter manualmente as articulações e levantou-se a possibilidade de contenção química, já em relação a manutenção, a resistência foi apontada com fator limitante pois a maioria retiraram os dispositivos antes do período recomendado, a intervenção utilizada foi orientar o acompanhante sobre os cuidados gerais e observar a movimentação dos pacientes.Um plano de cuidados aplicado para essa problemática levantada minimiza as dificuldades, reduz custos ao hospital e o risco de infecções.