Introdução: O processo gravídico puerperal envolve uma cultura que vem se dissipando nos últimos anos, desde a hospitalização do parto. Verifica-se que muitas vezes são empregados procedimentos que ultrapassam os limites prioritários como uso de acesso venoso e a posição litotômica. Nesta direção, destaca-se os métodos não farmacológicos como substitutos das intervenções invasivas e medicalizações. Essas medidas visam oferecer conforto à parturiente, por meio de técnicas de relaxamento, que proporcionam uma redução do estresse decorrente da dor, levando a uma melhor progressão do trabalho de parto. Objetivo: Verificar o uso de medidas não farmacológicas para o alívio da dor no parto no município de Ponta Grossa, bem como identificar o perfil das mulheres assistidas no período gravídico-puerperal. Métodos: Estudo quantitativo transversal, descritivo, realizado na Rede de Atenção Materno-infantil do município com 379 puérperas por meio do projeto “Boas práticas na atenção ao parto e nascimento”. Resultados: A idade das mulheres teve predominância entre 23 e 32 anos. A grande maioria tinha parceiro fixo, autodeclarava-se branca, possuía ensino médio completo, a ocupação era do lar, com a renda entre 1500.00 e 2500,00 reais. No trabalho de parto mais de 50% das mulheres não fez o uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor, quando utilizados, o de maior frequência foi o banho de chuveiro. Conclusão: Com os resultados obtidos é possível contribuir com a equipe de assistência obstétrica a respeito da implementação dos métodos não farmacológicos, buscando tornar as práticas mais humanizadas e menos intervencionistas, respeitando os direitos das mulheres.