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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
LEI LUCAS: A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS SOCORROS NA EDUCAÇÃO BÁSICA - UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Rafaela caldas Sousa dos Santos
Autores:
  • Rayane Silva Brito
  • Sara Ferreira Tavares
  • Stefani Cristian Firmo dos Santos
  • Tatiana da Silva Pires
  • Juliana Brandão de Souza
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Lei 13.722 sancionada no dia 4 de outubro de 2018 pelo ex-presidente Michel Temer, conhecida como Lei Lucas, torna obrigatória a capacitação em noções de primeiros socorros em escolas e creches da educação básica sejam elas públicas ou privadas com atualizações a cada 2 anos. A criação dessa lei sucedeu-se após uma fatalidade ocorrida em um passeio escolar onde uma criança de 10 anos engasgou com um pedaço de salsicha e veio a óbito por asfixia mecânica, devido os profissionais presentes no local não saberem executar os primeiros socorros. OBJETIVO: Com isso, o objetivo deste trabalho é relatar acerca das capacitações realizadas a fim de treinar os profissionais de educação sobre primeiros socorros. METODOLOGIA: A metodologia consiste em um relato de experiência das capacitações realizadas pelas enfermeiras no Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Município de Itabuna, Bahia. RESULTADOS: Os treinamentos acontecem mediante agendamento prévio pelo NEP/SAMU com as unidades escolares municipais. Cada capacitação que possui duração média de 2 horas e, se fazem presente 15 profissionais da educação, dentre eles auxiliares do corpo docente, diretores das escolas/creches e auxiliares de serviços gerais. As capacitações são divididas em dois momentos: a parte teórica onde são explicados conceitos gerais de primeiros socorros, como fazer e qual a importância do Suporte Básico de Vida (SBV), manobra de desengasgo em adultos e bebês e quaisquer dúvidas que os mesmos tenham a respeito de outros temas. Posteriormente, é realizada a parte prática onde os indivíduos poderão aplicar as técnicas aprendidas em bonecos, em uma simulação realística. Durante as capacitações percebeu-se o despreparo dos profissionais mediante situações de emergência, pois alguns relataram a perda de familiares e amigos por não saberem executar as ações de SBV, como também o medo dos mesmos em acontecer alguma emergência nas instituições de ensino e não conseguirem realizar os primeiros socorros. CONCLUSÃO: Com isso, se faz necessário manter uma periodicidade de treinamento tanto na rede pública quanto privada de ensino e a perpetuação do conhecimento para amigos e familiares, pois de nada adianta a chegada do suporte avançado de vida para socorrer a vítima se o suporte básico não for realizado de forma eficiente.