Introdução: As pessoas em situação de rua fazem dos logradouros públicos, seu local de moradia. Desse modo, com as condições de vida e a exclusão social, tornam-se mais vulneráveis ao acometimento de doenças. A tuberculose é uma patologia com foco infeccioso e transmissível, que em sua maioria, afeta o pulmão. Mediante a isso, o controle dessa patologia emerge como um desafio, posto que, a probabilidade de transmissão é maior em decorrência do seu estilo de vida. Objetivo: Apresentar a percepção dos profissionais de saúde frente à tuberculose na população em situação de rua. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de cunho exploratório, do tipo revisão integrativa da literatura. Para construção desse trabalho, a seleção dos artigos foi feita através da BVS, por meio do LILACS, MEDLINE E BDENF, com os DeCS e operadores booleanos: ((controle de doenças transmissíveis) OR (tuberculose) AND (acesso aos serviços de saúde) AND (pessoas em situação de rua) OR (populações vulneráveis)) Utilizando os filtros: português, inglês e espanhol; artigos onlines e gratuitos dos últimos 5 anos e texto completo. Foram recuperados 154 documentos, Diante dos achados, foi feita a leitura dos títulos e resumos e escolhidos cuidadosamente 5 artigos para a fomentação desse estudo. Resultados e discussão: Após a análise, entende-se que, faz-se necessário o diagnóstico precoce para prevenção da patologia. É notório salientar que, os moradores de rua são os mais evidentes a exposição a essa enfermidade, uma vez que, vivem em condições degradantes, sem acesso aos serviços de saúde. Além disso, em razão da insalubridade, estão expostos a diversas doenças, fato que dificulta a identificação da tuberculose. Destaca-se que o tratamento continuado se torna ainda mais complicado, pois não possuem pausa, cuidados em saúde, ou local que tenha higiene adequada para a realização do tratamento. Nessa perspectiva, a terapêutica contra tuberculose só é efetiva se a medicação for efetuada de forma correta, o que prejudica ainda mais a identificação e adesão contra essa enfermidade altamente transmissível. Considerações finais: Portanto, é necessário fortalecer as políticas públicas que visam a melhoria das condições de vida dessa população marginalizada, promovendo a inclusão social, o acesso à moradia adequada e a garantia de direitos básicos. Desse modo, se criarão armas para enfrentar os desafios relacionados à tuberculose nesse contexto específico e reduzindo as desigualdades em saúde.