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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE DUPLA CHECAGEM DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS: DESAFIOS NA ADESÃO
Relatoria:
Katriel de Lima Oliveira
Autores:
  • Lucas Aparecido de Brito Almeida
  • Ronaldo de Oliveira Penteado Oliveira
  • Nelsi Salete Tonini
  • Jocimara Kereling de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Medicamentos potencialmente perigosos (MPP), são considerados de alta vigilância pois apresentam risco elevado de causar danos aos pacientes quando existem falhas em sua cadeia. Os eventos adversos envolvendo MPP quando ocorrem, podem ocasionar diversas complicações ao paciente. Objetivo: Verificar a percepção e conhecimento da equipe de enfermagem sobre o protocolo de dupla checagem de MPP e identificar os fatores relacionados a baixa adesão ao protocolo. Método: Estudo de campo, transversal, quali-quantitativo e descritivo realizado em um hospital de ensino referência no estado do Paraná. Foram selecionados 64 profissionais de enfermagem buscando envolver todos os turnos e unidades assistenciais. A coleta de dados foi realizada através de aplicação de questionário semiestruturado no período de abril e maio de 2023. Todos os preceitos éticos e legais foram seguidos, tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob parecer n° 3.323.244. Resultados: A amostra foi constituída por 22 (34,4%) enfermeiros e 42 (65,6%) técnicos de enfermagem, predomínio do sexo feminino 58 (90%) e idade média de 39 anos. Atualmente, o protocolo está disponível a todos os profissionais e os MPP liberados pela farmácia são identificados e na prescrição consta como medicamento de alta vigilância. Todos os participantes relataram conhecer o protocolo. Porém, 37 (57,8%) disseram realizar a dupla checagem, 21 (32,8%) às vezes e 6 (9,4%) não realizam o processo. Acerca de implicações na rotina da assistência 45 (70,3%), acreditam que o processo de dupla checagem contribua para a segurança do paciente. Cerca de 58 (87,5%) tem conhecimento sobre as medicações que fazem parte do protocolo. Todavia, apresenta uma baixa adesão na instituição. As principais dificuldades são: falta de comunicação da equipe, esquecimento, tempo limitado e alto fluxo de pacientes. Entre sugestões de melhorias destaca-se os treinamentos, padronização de medicamentos a serem checados por técnicos e enfermeiros e melhor identificação de MPP. Por outro lado, grande parte dos profissionais não relatam nenhuma dificuldade. Conclusão: Assim, sugere-se a implementação de treinamentos que reforçam a importância da dupla checagem, bem como a padronização de medicamentos a serem checados por enfermeiros e técnicos de enfermagem. Nessa perspectiva, durante todo o processo medidas de vigilância devem ser implementadas visando aumentar a segurança e a redução das ocorrências imediatas e tardias.