LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Abigail Victória de Sousa Biró
Autores:
  • Gabriele Cassiano de Almeida
  • Lincon Ruan da Silva
  • Nataly Arcanjo Brito Soares
  • Maria Luana Peixoto Batista
  • Muanna Jéssica Batista Ludgério
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A hospitalização na infância é considerada uma situação de tensão, principalmente quando envolve procedimentos invasivos. Uma vez que a criança não tem oportunidade para expressar seus sentimentos, muitas acabam desenvolvendo ansiedade e estresse durante o período da internação. Como meio terapêutico que tem como objetivo prevenir doenças e recuperar a saúde, encontra-se às Práticas Integrativas e Complementares em saúde (PICs), oferecido pelo sistema único de saúde (SUS). Objetivo: Relatar a experiência vivenciada com o uso de práticas integrativas no ambiente hospitalar pediátrico como ferramenta terapêutica. Metodologia: O presente estudo trata-se de um relato de experiência, realizado e desenvolvido por alunos a partir do componente curricular Saúde da criança, vinculado ao currículo integrado do curso de Bacharelado em Enfermagem de uma instituição de Ensino Superior de Campina Grande. A ação foi realizada no mês de outubro de 2022 durante 4 horas, na ala pediátrica de um hospital de referência em Campina Grande-PB. Dentre as PICs existentes foram utilizadas a arteterapia e a musicoterapia que tem como objetivo terapêutico atender necessidades emocionais, físicas, sociais, mentais, espirituais e cognitivas da pessoa. Resultados: As práticas integrativas foram utilizadas com crianças a partir de dois anos, durante uma manhã na vivência hospitalar. De início as crianças se encontravam muito apreensivas e eram recebidas com bonecas, brinquedos e com músicas criando uma aproximação e permitindo uma interação, e, em seguida, foi apresentado um teatro de fantoches para que conseguisse ganhar a confiança das crianças e tornar o momento mais humanizado e acolhedor. E nessa perspectiva, o uso das práticas integrativas como a arteterapia e a musicoterapia promove a confiança e interação da criança, o que favorece um atendimento mais humanizado e tranquilo, devido ao entretenimento da criança com esses objetos e interação com o ambiente acolhedor. Considerações finais: Essa atividade possibilitou um momento de distração e lazer, para que o ambiente hospitalar se tornasse menos traumático, ao promover recordações felizes e melhores condições de recuperação para as crianças. Desta forma, as PICs são alternativas que podem completar para uma experiência lúdica e humanizada para os pacientes infantis, que se forem utilizados na prática são muito benéficos para o processo de hospitalização.