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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE: AVALIAÇÃO DE HABILIDADES CLÍNICAS EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM ATRAVÉS DO OSCE
Relatoria:
ANA CAROLINE GUEDES SOUZA MARTINS
Autores:
  • Antônia Margareth Moita Sá
  • Lis Ferreira Barbosa
  • Etely do Socorro da Silva Miranda
  • Márcia do Socorro Correia Correia
  • Bianca Alcântara Gomes da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Dissertação
Resumo:
A tuberculose (TB) permanece como um grande problema de saúde pública no mundo e um dos fatores é o diagnóstico tardio, que contribui para o agravamento do quadro clínico, dificulta o manejo adequado e favorece um mau prognóstico. Objetivou-se avaliar as habilidades clínicas em acadêmicos de enfermagem no diagnóstico da tuberculose (TB). Estudo exploratório de abordagem quantitativa descritiva, desenvolvido em uma instituição de ensino pública de Belém-PA, em 2019, com participação de 30 acadêmicos de enfermagem. Utilizou-se um checklist para avaliação de habilidades clínicas através do Exame Clínico Objetivo Estruturado (OSCE). Houve melhor desempenho na Estação V (Diagnóstico TB-MDR e cuidados de enfermagem) e pior desempenho na Estação III (Ações de Enfermagem); quanto maior a variedade de atividades acadêmicas e trabalhar e estudar simultaneamente, maiores foram as pontuações no exame; o Estágio Curricular foi a forma de contato com a temática mais citada; há deficiência nas visitas domiciliares aos portadores de TB. Quanto às experiências prévias sobre a TB, 76,6% nunca participou de curso e 86,6% nunca participou de eventos científicos sobre a temática. Ao serem questionados quanto a outros tipos de contato com a temática foram citadas: estágio curricular (36,6%); aulas teóricas (26,6%); seminário integrador (16,6%); construção de tecnologia educacional (10,0%); leitura de artigos científicos (3,3%); realização de PPD (3,3%) e vivenciou a doença (3,3%); 76,6% afirmaram que realizaram consulta de enfermagem (ou entrevista) a portador de TB; 70% fizeram administração/supervisão do TDO; 53,3% solicitaram exames de escarro; 50% fizeram aprazamento e controle do comparecimento dos doentes; 33,3% fizeram a vacinação BCG intradérmica; 23,3% orientou quanto à colheita de escarro; 20% fizeram aplicação e leitura de prova tuberculínica; 20% realizou procura de casos de TB na clientela geral e nenhum acadêmico realizou visita domiciliar à paciente portador de TB; 70% dos acadêmicos se sentem parcialmente preparados para desenvolver as atividades de enfermagem no Programa de Controle da TB. Os achados apontam possíveis falhas na atual estrutura curricular dos cursos de enfermagem, no que diz respeito ao treinamento prático e aquisição de habilidades pelos estudantes de enfermagem, insegurança no atendimento, insegurança no atendimento e pouco investimento em avaliação do ensino.