INTRODUÇÃO: No Brasil, são gerados diariamente cerca de 230 mil toneladas de resíduos, dos quais uma quantia considerável não recebe o tratamento adequado, terminando em lixões a céu aberto e resultando em prejuízos a saúde pública decorrentes da poluição do solo, do ar e das águas. Dentre estes se encontram os Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, são produzidos em qualquer serviço de assistências médicas, sanitárias ou congêneres, os quais geram resíduos contendo secreções ou contaminações com restos cirúrgicos de humanos ou animais. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre a segregação de resíduos sólidos em ambiente hospitalar, a partir da literatura científica publicada no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura realizada por meio de busca on-line das produções científicas nas bases de dados: LILACS, SciELO e BDENF, usando os indexadores: hospital; resíduos sólidos; enfermagem; equipe de enfermagem. A coleta dos dados foi realizada em fevereiro de 2022, totalizando 10 artigos. RESULTADOS: a partir da análise dos artigos selecionados para esse estudo emergiu as seguintes sínteses do conhecimento: manipulação insatisfatória dos resíduos sólidos pela equipe de enfermagem, no dia a dia; conhecimento insuficiente da equipe de enfermagem sobre a segregação dos resíduos sólidos em ambiente hospitalar e conhecimento deficiente dos profissionais sobre tratamento e disposição final dos Resíduos de Serviços de Saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o estudo mostrou que os profissionais de enfermagem possuem certo desconhecimento sobre a manipulação, segregação e tratamento correto dos resíduos sólidos dos serviços de saúde. Conclui-se que gerenciamento dos Resíduos Sólidos de Saúde é considerado um desafio na agenda dos enfermeiros inseridos nos serviços hospitalares, o que remete à necessidade da implementação de capacitação periódica sobre o manejo adequado desses resíduos.