INTRODUÇÃO: o planejamento familiar é um “conjunto de ações de regulação da fecundidade que garante direitos iguais na Constituição Federal, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal”. O envolvimento masculino no Planejamento Familiar pode ser considerado limitado, e até se formou certo paradigma de que a questão diz mais respeito às mulheres do que aos homens. Percebe-se que a saúde sexual e reprodutiva da população masculina obteve ênfase com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem em 2009, que proporcionou avanços, incluindo os direitos sexuais e reprodutivos, bem como a paternidade planejada. OBJETIVO: verificar como se dar o acesso da população masculina aos métodos de planejamento familiar ofertados pelo Sistema Único de Saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura realizado por meio de busca on-line das produções científicas nas bases de dados: LILACS, SciELO e BDENF, usando os indexadores: saúde do homem; planejamento familiar e atenção primaria à saúde. A coleta dos dados foi realizada em fevereiro de 2022, totalizando dez artigos. RESULTADOS: a análise dos artigos selecionados aponta fragilidade no conhecimento do homem acerca do acesso ao planejamento familiar; os fatores culturais e mitos que limitam a participação do homem no planejamento familiar; as dificuldades de acesso dos homens aos serviços de planejamento familiar pelo sistema público e a pouca oferta do serviço de planejamento familiar ofertado no Sistema Único de Saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o planejamento familiar voltado para o homem no Brasil ainda deixa muitas lacunas no que diz respeito ao acolhimento e atendimento e execução dos procedimentos desses homens nos serviços público e particular de saúde. Nesse sentido, para uma maior adesão masculina ao Planejamento Familiar é necessário que os serviços se tornem mais apropriados, acolhedores e resolutivos para os homens.