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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL DE GESTANTES PORTADORAS DE SÍFILIS EM MUNICÍPIO DO PIAUÍ (2016 - 2020)
Relatoria:
ANA BEATRIZ BARBOSA DA SILVA
Autores:
  • Augusto Cezar Antunes de Araújo Filho
  • Joicyely dos Santos Osório Lima
  • Maria Eduarda Bezerra Policarpo Martins
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infecciosa provocada pela bactéria Treponema pallidum, e pode se manifestar em três estágios diferentes: primária, secundária, latente e terciária, em que nos dois primeiros estágios ocorre de forma mais contagiosa. O terceiro estágio não apresenta sintomas, porém, é o estágio mais perigoso da doença. Todas as pessoas sexualmente ativas especificamente, devem realizar o teste, essencialmente as gestantes, pois, a sífilis congênita pode causar aborto, má formação, ou até morte ao nascer. O teste deve ser realizado na primeira consulta do pré-natal, além de ter um cuidado especial durante o parto para evitar sequelas no bebê. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico da sífilis gestacional no Piauí entre os anos de 2016 e 2020. METODOLOGIA: Trata-se de estudo retrospectivo, transversal e com abordagem quantitativa cujos dados foram extraídos do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, correspondentes ás notificações realizadas no Sistema de Informação de Notificações e agravos. Foram analisados os casos notificados e confirmados de sífilis gestacional em Floriano-PI, no período de 2016 a 2020. Após coleta e tabulação dos dados sociodemográficos, realizou-se análise descritiva. RESULTADOS: Observou-se, no município de Floriano-PI, 31 casos confirmados de sífilis em gestantes, sendo que no ano de 2018 houve maior predomínio de casos (29,03%). Quanto ao perfil, verificou-se que a maioria das gestantes era de raça parda (77%), com idade entre 20 e 39 anos (64,05%), de baixa escolaridade (12,09%). A maioria dos casos foi diagnosticada por testes não treponêmicos, 93,54%. O quadro primário da doença contou com 64,91% dos casos, enquanto o secundário e o terciário contaram com 16,12% e, quanto aos latentes, 3,22%. Verificou-se, no decorrer dos anos, baixa realização de pré-natal pelas gestantes acometidas por sífilis. CONCLUSÃO: Diante dos dados apresentados, conclui-se que há um maior predomínio de sífilis em gestantes com idade entre 20 e 39 anos, de raça parda e baixa escolaridade. Diante do exposto, observa-se a necessidade de realizar ações de saúde a fim de abordar as consequências provocadas pela sífilis e disseminar os meios pelos quais essa doença infecciosa possa ser reduzida/evitada.