Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
DESAFIOS ENFRENTADOS EM UMA UNIDADE PEDIÁTRICA FRENTE A AUSÊNCIA DE PROTOCOLO PARA TERAPIA VENOSA DURADOURA
Relatoria:
ANA HILDA SILVA SOARES
Autores:
- Gabrielle Sousa Amorim
- Ana Luiza da Silva Godeiro
- Analia Luana Sena de Souza
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A hospitalização pediátrica mostra-se como um dos principais estressores as quais a criança vivencia, pois estão envolvidos muitos fatores que podem gerar insegurança e medo (FARIAS et al, 2017).A busca de uma assistência menos traumática proporciona um atendimento mais qualificado, seguro e humanizado para a criança. Dentre os cuidados exigidos durante a internação, a terapia endovenosa é utilizada para a administração de medicamentos, principalmente antibióticos. A utilização do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) denota uma forma importante para a inserção intravenosa em pediatria, principalmente no que se refere a necessidade de uso prolongado. O referido dispositivo proporciona maior conforto para a criança durante sua internação e minimiza o número de punções, preservando a sua rede venosa, garantindo uma terapia endovenosa duradoura (FREITAS, et al 2020). Objetivo: Descrever as dificuldades enfrentadas numa unidade de internação pediátrica que não possui protocolo de acesso venoso duradouro no paciente pediátrico. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca das dificuldades encontradas numa unidade de internação pediátrica sem alternativa de acesso venoso de longa permanência. Resultados: O PICC surgiu da necessidade de um acesso venoso por um tempo acima de 6 dias, garantindo a preservação da rede periférica, contribuindo na diminuição de estresse, dor e desconforto gerado por múltiplas punções. É indicado em crianças, recém-nascidos, idosos, oncológicos e com dificuldade venosa para infusão de substancias irritantes ao vaso sanguíneo (COFEN,243/2017). As instituições de saúde devem investir no desenvolvimento de conhecimentos e habilidades das equipes de enfermagem para que elas possam melhorar a qualidade da assistência prestada aos seus pacientes. Contudo, este recurso não se encontra disponível em alguns hospitais e as instituições de saúde devem buscar pela disponibilidade deste material e estimular as equipes de enfermagem em se capacitar e buscar por uma melhor assistência. Devido à ausência de melhores alternativas, submete-se a criança a inúmeras punções venosas, tornando a rede venosa cada vez mais manipulada e difícil, gerando mais sofrimento para a criança. Conclusão: O uso do PICC tem se tornado relevante, destacando-se por garantir uma terapia de longa duração; minimizando dor e uma menor restrição da mobilidade, e está associado a uma menor taxa de infecção.