Introdução: A Doença Renal Crônica é marcada por alta morbimortalidade, é insidiosa e progressiva, levando a disfunção biopsicossocial na vida do paciente, seu corpo não consegue manter os níveis de homeostase adequados, necessitando de tratamento que substitua a função renal. Dados do Censo Brasileiro de Nefrologia (2021) evidenciam que a hemodiálise é a modalidade de diálise mais comum, sendo necessário para realização da terapia um acesso vascular pérvio e com fluxo eficaz. Objetivo: Relatar a atuação do enfermeiro nos cuidados relacionados à preservação do acesso vascular do paciente renal em hemodiálise. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da gerência no cuidado ao paciente renal com acesso vascular atendido no serviço de hemodiálise de um hospital no município do Rio de Janeiro/RJ. Resultados: No período de janeiro a março de 2023, foi avaliado as ações para manter a preservação do acesso vascular realizadas pelos enfermeiros durante as sessões de hemodiálise. Durante a demanda do dia, cada enfermeiro realizava o seu planejamento, e foi possível observar a ausência da sistematização da assistência de enfermagem. Foram realizadas orientações para ações de padronização do cuidado a ser realizado para o vislumbre do atendimento de qualidade, sendo o resultado do gerenciamento evidenciado nas boas práticas voltadas para o cuidado com o acesso vascular contínuas e aplicadas pela equipe de enfermagem. Medidas de higiene, padrão de identificação do paciente, avaliação direcionada para um exame físico mais apurado da FAV na chegada do paciente ao tratamento, inspeção inicial dos curativos e óstio de cateteres, para garantir uma sessão de hemodiálise mais segura e respeitada a individualidade de cada paciente. Conclusão: A experiência do Enfermeiro no desafio para a assistência de enfermagem em hemodiálise, gerenciar de forma segura o cuidado com o acesso vascular, visando as ações/ atividades direta e indireta para o atendimento contínuo. Não basta somente conectar e desconectar o paciente à máquina, é preciso seguir uma linha de cuidado eficaz e segura que mantenha a via de tratamento do paciente pérvia e preservada, além da educação em saúde e educação permanente, a fim de proporcionar um atendimento de qualidade.