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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
TESTAGENS PARA O SARS-COV-2 EM DOMICÍLIO: AÇÃO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
Relatoria:
DANIELE PEREIRA SOARES
Autores:
  • Michel Douglas de Castro Almeida
  • Laysa da Silva Fidelis
  • Lívia Maria Freire Silva
  • Lucineide Alves Vieira Braga
  • Marcelo Costa Fernandes
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A pandemia do coronavírus mobilizou todos os profissionais da saúde dos diferentes cenários de atenção, uma vez que foi necessário adaptar os serviços assistenciais para o enfrentamento da doença que causou medo em toda a sociedade. OBJETIVO: Relatar a experiência dos profissionais vinculados a uma residência multiprofissional em saúde nas testagens para o coronavírus em domicílio. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, realizado com profissionais que faziam parte do programa de residência multiprofissional em saúde da família e comunidade, que tiveram a função de realizar as testagens para o SARS-Cov-2 nos domicílios da cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil, entre os meses de abril a agosto de 2020. Devido ao aumento dos casos de covid-19, os locais de assistência estavam lotados, sobrecarregados e sem profissionais para atender toda a demanda. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a coordenação da residência, passou a ofertar os testes rápidos. Dessa forma, o paciente ligava para o número específico da telemedicina para ser atendido, e após relatar os sintomas, era indicado se precisaria ser referenciado ou aguardar o teste. Os testes eram realizados de segunda a sexta-feira, entre as 07h00min da manhã e as 17h00min da tarde. Os residentes, dentre enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, psicólogos e nutricionistas, eram divididos em duplas, recebiam um kit que continha os testes rápidos, material de descarte, equipamento de proteção individual e a escala com uma média de 20 domicílios. No dia do teste, ligavam para confirmar os dados dos pacientes e se deslocavam para as residências. Após o resultado do teste rápido, os residentes prestavam as orientações sobre tempo de cura, piora dos sintomas, isolamento, medidas de higiene e proteção contra a transmissão, por fim, realizavam as notificações. RESULTADOS: Com as testagens em domicílio, os residentes tornaram-se proativos no processo do trabalho e do cuidado, orientando os pacientes com testes positivos e negativos para que não restassem dúvidas com relação ao seguimento dos sintomas, de modo a evitar aglomerações, ajudando a desafogar os serviços de saúde e a diminuir o fluxo nos ambientes sociais. CONCLUSÃO: Os residentes mostraram resiliência em um momento de dúvidas e de desconhecimento vivido pelos profissionais de saúde, aperfeiçoando a rede de atenção e engrandecendo a sua prática, por meio do atendimento humanizado, do acolhimento e do aconselhamento.