Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Relatoria:
Dulce Quadros Pereira
Autores:
- Layna de Cássia Campos Cravo
- Maria Janaína de Souza Maciel
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado como uma condição que compromete o desenvolvimento neurológico, atingindo a área de comunicação, interações sociais e interesses pessoais. No que tange a prática assistencial, o enfermeiro vive um constante processo educativo uma vez que é necessário desenvolver sua capacidade critico-reflexiva para através deste ter uma investigação necessária em suas consultas e assistências prestada ao paciente. O objetivo desse estudo é demonstrar a importância da educação permanente na assistência de enfermagem, explanando os desafios do enfermeiro frente aos pacientes com TEA e o uso da educação permanente na assistência de enfermagem ao TEA. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, através de uma revisão integrativa de literatura (RIL). O autismo torna-se o Transtorno de Espectro Autista que engloba os transtornos antes chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e transtorno de Asperger. Que tem como característica o déficit persistente de comunicação e na interação social em múltiplos contextos, no comportamento em contextos sociais, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, inflexibilidade, padrões ritualizados de comportamento, interesses fixos e restritos que são anormais em intensidade e foco, hiper ou hipo reatividade a estímulos sensoriais ou interesses incomuns. É notório que os enfermeiros sentem dificuldades em detectar pacientes com TEA, seja na consulta de puericultura na atenção básica ou no serviço secundário e terciário. Isso pode ser explicado devido a deficiência acadêmica sobre abordagem desse assunto, pouco investimentos e construção fraca da educação permanente nos serviços de saúde, corroborando assim para percepções limitadas e estereotipadas dos enfermeiros sobre o transtorno. Julga-se que o objetivo dessa pesquisa integrativa de literatura foi alcançado, porém evidenciou-se a escassez de literaturas que abordem a educação permanente no contexto do TEA, uma vez que a educação permanente dos profissionais no contexto assistencial é de suma importância e, portanto, é necessárias maiores pesquisas que abordem este tema.