Introdução: A Sífilis congênita é um problema de saúde pública, considerando sua incidência principalmente no âmbito populacional com maior vulnerabilidade social associado a fragilidade do acompanhamento neonatal. A Enfermagem, nesse contexto, tem essencial relevância na Estratégia da saúde da família, tanto na promoção da saúde, quanto na prevenção de doenças, exigindo-se qualificação e eticidade no exercício profissional. Objetivo: Revisar a literatura tangente à atuação do profissional da enfermagem, como estratégia de saúde pública brasileira na prevenção da Sífilis Congênita, com objetivo de reconhecer as dificuldades diante dos inúmeros casos da doença, e como atuar com ética dentro da sua competência na mudança desse cenário. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura dos últimos 5 anos nas bases de dados (LILACS), (SciELO) sendo selecionados 10 artigos de acordo com o tema acerca da relevância do papel do enfermeiro na saúde da família, especificamente no âmbito do tratamento neonatal para a prevenção vertical da infecção, com o fito de identificar as boas práticas do exercício profissional, melhorarias na atenção básica que sejam imprescindíveis para a promoção e humanização do cuidado. Como ferramenta ao enfrentamento da Sífilis congênita. Utilizados como descritores: Enfermeiros, protocolo clinico, Sífilis congênita. Resultados e discussão: A Literatura informa que a Sífilis congênita tem ocorrência significativa pelas seguintes razões, especialmente no seguimento populacional em situação de maior vulnerabilidade social: falta de informação acerca dos efeitos da doença no recém-nascido; deficiência de estrutura humana e material, tanto no tratamento da doença, como no acompanhamento neonatal. As boas práticas identificadas para a prevenção da doença estão associadas a implementação e cumprimento de protocolos clínicos de acompanhamento neonatal, escuta com acolhimento, encaminhamento para realização de exames para detecção da doença e imediato tratamento em casos positivos e o incremento de cuidados ao recém-nascido. No entanto foram identificados desconhecimento na atuação profissional, deficiência da atenção básica no rastreamento, o que inevitavelmente prejudica a implementação dos protocolos de forma universal e eficiente. Considerações finais: A Enfermagem tem relevante função na prevenção da doença, sendo que a melhor prática é a observância estrita de protocolos, condições mínimas e qualificação para uma atuação ética.