Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NA DOENÇA DE ALZHEIMER: Oficinas terapêuticas em prol do envelhecimento saudável
Relatoria:
Ana Vitória Guida da Silva Costa
Autores:
- Yara Silva
- Lara da Silva Murada Lima
- Cleofa Simm Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Alzheimer é uma doença de natureza neurodegenerativa, progressiva e insidiosa, associada ao envelhecimento. Clinicamente é caracterizada pela perda lenta e gradual da memória, comprometimento das funções de orientação e de linguagem, incapacidade de executar funções fisiológicas e perda da autonomia. Os idosos diagnosticados com a patologia que vivem em instituições filantrópicas sem o contato contínuo com familiares e/ou conhecidos podem sofrer ainda mais com as alterações que a velhice acarreta. As atividades monótonas diárias e a terceirização do autocuidado podem contribuir para a progressão da patologia pela falta de incitação das funções motoras e cognitivas. Diante do exposto, faz-se necessário implementar e executar ações a fim de reduzir as complicações geradas pela doença de Alzheimer nos idosos. Objetivo: Lançar uma proposta de intervenção por meio de oficinas terapêuticas para estimulação mental e física nos idosos acometidos pelo Alzheimer, visando o combate da sua progressão e assim minimizar os impactos gerados pela demência. Metodologia: Será realizada em cinco fases. Na primeira etapa deve-se entrar em contato direto com o ambiente a ser desenvolvido o projeto de intervenção. Na fase dois será entregue o documento do termo de comprometimento livre e esclarecido aos responsáveis legais pelos idosos ou pelos os mesmos. Na fase três ocorrerá uma pré-avaliação examinando quais as funções cognitivas e motoras que os idosos possuem. Na fase quatro será implementado as oficinas terapêuticas visando a mobilidade física e estimulação mental, como jogos de tabuleiro. E na quinta e última fase será realizada uma segunda avaliação para constatar se houve uma evolução das funções físicas e cognitivas. A frequência para a realização das atividades deverá ser semanalmente, onde cada semana será abordada temáticas diferentes. Resultados: Espera-se com a execução das oficinas terapêuticas no seguinte público-alvo que auxiliem na melhora e evolução das suas capacidades funcionais, promova o autocuidado e autonomia na realização de atividades diárias, aumente a sua autoestima e contribua no retrocesso do envelhecimento. Considerações finais: É notório que os idosos acometidos pelo Alzheimer necessitam de cuidados contínuos, assim, a aplicação das atividades propostas pelas oficinas terapêuticas visam mitigar a progressão da doença, contribuindo para um envelhecimento saudável com menos barreiras e mais qualidade de vida.