Introdução: A sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) é setor responsável pelo atendimento das necessidades de clientes que foram submetidos a procedimento anestésico-cirúrgico e receberam medicamentos com potencial para causar alterações sistêmicas, hemodinâmicas ou de ventilação (Amorim et al., 2021). A assistência de enfermagem perioperatória é caracterizada pela implementação sistemática de cuidados, que envolvem o planejamento, avaliação e a continuidade do cuidado, vez que o paciente fica sob responsabilidade da equipe desde a admissão até a alta hospitalar (Lopes et al., 2019). Objetivo: Relatar a experiência de discentes sobre a assistência de enfermagem prestada aos pacientes na SRPA em um hospital de referência da Região Tocantina do Maranhão. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da vivência das aulas práticas da disciplina enfermagem cirúrgica e processamento de materiais para saúde do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). As aulas práticas foram realizadas em junho de 2023, onde cada grupo de prática teve 5 encontros no bloco cirúrgico. Resultado: Ao início do plantão, eram checados os monitores com seus respectivos dispositivos (oxímetro de pulso, cabo de ECG e manguito, além do carrinho de parada cardiorrespiratória com testagem do desfibrilador. Os resultados eram registrados em ATA para posterior conferência, caso necessário. Quanto à assistência de enfermagem, estas consistiam em monitorar o estado de saúde, nível de consciência e sinais vitais do paciente durante 45 minutos, com intervalo de 15 minutos, de acordo com a ficha de admissão da SRPA da unidade. Caso fosse identificado alguma alteração hemodinâmica, exemplo PAM > 50 mmHg, eram administrados Efortil para melhora da PA, outros medicamentos como os antieméticos estavam na rotina do serviço. Para a prevenção da hipotermia, eram utilizados lençóis cirúrgicos, de acordo com a necessidade de cada cliente. Todas as ações eram registradas nas anotações de enfermagem, além da descrição do quadro geral do paciente, se fazia uso de algum dispositivo, se foram administradas soluções dentro da sala operatória, material para biópsia caso houvesse e possíveis complicações. Conclusão: A partir da experiência vivenciada foi possível consolidar o conteúdo teórico que foi ministrado em sala de aula, além de conhecer as tarefas executadas pelo(a) enfermeiro(a) do centro cirúrgico, no que se refere às atividades assistenciais.