A educação para a saúde desempenha um papel fundamental. Quando atrelada aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), essa abordagem educativa se torna ainda mais efetiva e abrangente, por serem elo de ligação direta com a comunidade e possuírem um conhecimento aprofundado das características e necessidades locais das áreas de atuação. Assim, esse trabalho irá relatar a experiência de discentes do PET-SAÚDE, em uma oficina de aperfeiçoamento dos Agentes Comunitários de Saúde , em relação a caderneta de vacinação das crianças menores de 1 ano. Foi realizado um diagnóstico situacional, para verificar as possíveis causas da baixa cobertura vacinal do município e a partir dos dados foram elaboradas algumas estratégias para a ampliação da cobertura, dentre elas realização de uma oficina educativa para os ACS. Para a execução da mesma, foi elaborado material educativo com imagens bem ilustrativas e criativas, utilizando linguagem simples, sobre os indicadores de cobertura vacinal (Previne Brasil, Programa Nacional de Imunização) e as principais informações sobre os imunobiológicos que integram o calendário básico de vacinação da criança. Participaram da oficina 265 ACS, o que representa 66,25% do total, distribuídos em 6 turnos de acordo com cada apoiadora de distrito. Ao final de cada oficina, foi distribuído para cada ACS um cartão espelho para preenchimento como forma de exercício. Nesse momento, os ACS foram incentivados a fazer perguntas, compartilhar experiências e participar de discussões durante as palestras, promovendo uma abordagem participativa e centrada nas necessidades dos participantes. Na etapa de avaliação, observou-se através do relato dos participantes, o quanto esses momentos de educação permanente em saúde são necessários e importantes para o aprimoramento da prática profissional em saúde, no sentido de resolver as demandas de saúde da comunidade e consequentemente colaborar com o município no cumprimento dos indicadores e metas estabelecidos pelo Ministério da Saúde, em especial os 95% de cobertura das vacinas em crianças menores de 1 ano, fortalecendo a prevenção das doenças imunopreveníveis. A Educação para a Saúde de forma continuada desempenha um papel essencial no aprimoramento das práticas profissionais em saúde e na transformação de saberes, além de impactar diretamente na formação profissional para o SUS dos discentes petianos, os quais serão futuros profissionais da saúde.