Introdução: Os transtornos de ansiedade permanecem subdiagnosticados e subtratados, especialmente na população infantil e adolescente. Objetivo: Identificar como as recentes produções científicas tem abordado a ansiedade entre adolescentes. Metodologia: Ensaio teórico, baseado na formulação discursiva acerca da temática, sustentado na literatura científica por meio de busca no portal da Biblioteca Virtual de Saúde, em julho de 2023, utilizando a combinação dos descritores: ansiedade e adolescente, na busca simples, aplicando o operador boleano AND, além da análise crítica dos autores. A questão norteadora do estudo - o que se tem estudado acerca da ansiedade em adolescentes?, orientou a busca de produções científicas no recorte temporal dos últimos 5 anos, de texto completo, em português e inglês. Após exclusão dos artigos repetidos, editoriais, teses, dissertações e os que não atendiam a temática, reuniu em amostra selecionada, 6 produções científicas. Resultados: Um quadro sinóptico reuniu as principais informações dos manuscritos selecionados, compreendendo título, autores, periódico, ano de publicação, tipo de estudo e objetivo. Verificou-se que os transtornos de ansiedade são uma das condições de saúde mental mais comumente diagnosticadas em crianças e adolescentes e que sem intervenção adequada, esses transtornos podem se tornar crônicos, debilitantes e aumentar o risco de morbidade e mortalidade prematura, incluindo depressão e suicídio. As taxas de ansiedade entre os jovens continuam a aumentar de forma alarmante, especialmente devido à pandemia de COVID-19. Entretanto, a atenção primária é considerada como ambiente acessível para os jovens, pois rompe com a barreira ao cuidado, dado ao estigma da ansiedade em jovens. Considerações finais: Os achados apontam para a necessidade premente de realizar triagem para identificar os adolescentes com sintomatologia da ansiedade, a fim de facilitar a reabilitação oportuna e inibir a morbidade significativa em adolescentes.