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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
INTEGRAÇÃO VIGILÂNCIA EM SAÚDE E ATENÇÃO BÁSICA NO ENFRENTAMENTO DA SÍFILIS CONGÊNITA NA REGIÃO DE ITABUNA – S
Relatoria:
Tercília Maria Sousa Soares
Autores:
  • Lucimara Silva Ameida
  • Rosângela Vieria Lessa Bezerra
  • cláudia nanci cardoso santana de almeida
  • Juliana Brandão de Souza
  • Fabíola Pereira Paixão Farias
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Sífilis Congênita caracteriza-se como problema de Saúde Pública, tendo como principais causas a não testagem da mãe durante o PréNatal, ausência de tratamento ou tratamento inadequado após diagnóstico. Entre os anos de 2020-2022, dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), apontam 49 casos de Sífilis Congênita entre os municípios da região de Itabuna-Bahia. OBJETIVO: Descrever a experiência do Núcleo Regional de Saúde Sul – Itabuna/Bahia, nas ações para enfrentamento da Sífilis Congênita na região. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, do ano de 2022. RESULTADOS: A Política Estadual da Bahia de Enfrentamento da Transmissão Vertical da Sífilis, tem como objetivo reduzir em 20% a taxa de incidência da Sífilis Congênita em menores de 1 ano. Nesse sentido, as equipes da Atenção Básica (AB) e Vigilância em Saúde (VS) do Núcleo Regional de Saúde Sul (NRS-SUL) Itabuna, reuniram-se para planejar ações integradas para qualificação dos profissionais da região, na identificação precoce e manejo correto da Sífilis na gestante. Nessa perspectiva foi realizado um Colegiado de Coordenadores da AB (COCAB) com auxílio dos Apoiadores Institucionais (AI) da Diretoria da Atenção Básica (DAB) da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB). Para essa atividade, utilizou-se metodologias ativas e discussão de caso clínico, tendo como público-alvo os coordenadores da AB, Saúde Bucal, Vigilância Epidemiológica (VIEP) e AI municipais. Em outro momento, foi realizado uma capacitação em Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Sífilis, tendo como público-alvo coordenadores da AB e VIEP, 1 enfermeiro e 1 médico da assistência municipal. Além das qualificações promovidas pelas equipes, houve divulgação das atividades do Telessaúde Bahia, que tratava também da Prevenção da Sífilis Congênita. CONCLUSÃO: Trabalhar na perspectiva da prevenção da transmissão vertical da Sífilis, remete compreender novas abordagens educacionais de acordo às necessidades profissionais em diversos níveis de atenção da rede de saúde. Nesse sentido, é de suma importância o trabalho integrado entre as equipes de VS e AB no planejamento e implementação dessas ações no território, além do acompanhamento e monitoramento dos resultados junto aos municípios.