Introdução: A assistência adequada ao recém-nascido ainda na sala de parto é essencial para garantir a diminuição de óbitos neonatais. A realização de uma reanimação neonatal rápida e efetiva reduz a presença de sequelas neurológicas melhorando o nível de qualidade de vida. Objetivo: Relatar a experiência da participação em curso de Reanimação Neonatal >= 34 semanas em sala de parto, sobre o olhar de discentes de Enfermagem Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de cunho descritivo-reflexivo acerca da vivência de dois discentes de enfermagem de uma Universidade pública do interior da Bahia, do 8º e 7º semestre respectivamente, relativamente à participação em um curso de Reanimação Neonatal para recém-nascidos >= 34 semanas em sala de parto ofertado para profissionais de saúde, realizado em parceria com um Laboratório de Pesquisa ao qual participam, que por sua vez tem como um dos focos de estudo a saúde e cuidado ao neonato. O curso durou cerca de 8 horas, com conteúdo teórico e prático, realizado com técnica de simulação realística, embasado em informações implementadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, e teve como formas de avaliação a implementação de casos clínicos associado à aplicação de questionário com perguntas relacionadas ao curso utilizando o método briefing e debriefing. Resultados e discussão: Inicialmente, por ser um curso ofertado para profissionais de saúde, os estudantes demonstraram insegurança durante a realização do primeiro teste avaliativo (briefing), além de certa fragilidade no conhecimento científico devido à inexperiência em campo de prática em emergências pediátricas. Entretanto, com a apresentação do conteúdo e simulação por meio dos casos clínicos aplicados, o desempenho de ambos foi satisfatório, apresentando 99 e 100% de respostas corretas em questionário avaliativo (debriefing). Considerações finais: É possível perceber que a simulação auxilia na formação e no desenvolvimento de competências dos discentes, em vista a associação entre o que foi apresentado na teoria e realização na prática, de maneira a possibilitar a identificação de erros, correções dos mesmos e evolução no processo a partir da repetição, avaliação e reflexão do que está sendo estudado, sem que a vivência hospitalar e\ou em situações que exijam tal atuação não seja visto como algo novo, minimizando assim os riscos e erros que podem causar danos ao paciente.