INTRODUÇÃO: Trata-se de trabalho de pesquisa sobre a humanização no parto natural e a prática de enfermagem neste âmbito, que pode ser hospitalar ou não. Através de análise de documentos nacionais, como a Política Nacional de Humanização (BRASIL, 2003), Humanização do Parto (BRASIL, 2002) e revisão bibliográfica de artigos e periódicos acadêmicos. Sabe-se da importância e do impacto positivo da humanização na assistência à gestante, desde a consulta de pré-natal aos atendimentos no puerpério, desta forma, entendemos que essa humanização pode diminuir riscos, aumentar a qualidade da assistência e, assim, reduzir a mortalidade materna e infantil. OBJETIVOS: Descrever sobre a importância da implementação da humanização na assistência à gestante, através dos profissionais de enfermagem dentro do acolhimento e acompanhamento de gestantes, parturientes e puérperas, em vista do grande modelo biomédico instalado hoje no processo de parir. METODOLOGIA: trata-se uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo, onde foram utilizados artigos científicos em língua portuguesa e inglesa, publicados em revistas, anais e periódicos científicos, com publicações entre os anos de 2019 e 2023. Foram encontrados cerca de 30 artigos, sendo escolhidos apenas 8 para a análise. Os artigos escolhidos foram retirados de plataformas como Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo, e periódicos de universidades brasileiras e uma estrangeira. RESULTADOS: A partir da análise dos artigos, podemos encontrar fatos como a escolha da mulher entre o parto natural e cesáreo, de acordo com seu poder aquisitivo, bem como a prática do modelo biomédico em grande parte das regiões do País. É perceptível que a escolha pelo parto cesário pelo receio à dor, sem levar em consideração as qualidades evidenciadas no parto natural como, por exemplo, a rápida recuperação, a não-necessidade de intervenção cirúrgica, a melhora no desenvolvimento na primeira infância da criança e outros. A enfermagem obstétrica ainda assume papel decisivo na humanização e do acompanhamento da gestação desde o pré-natal de risco habitual até o puerpério tardio e imediato. CONCLUSÃO: Embora haja a disseminação do modelo biomédico e do parto cirúrgico, a enfermagem, bem como as doulas, têm ganhado espaço na sociedade, entendendo que os partos sem distocia podem ocorrer naturalmente em espaço controlado, e assim, ofertar mais qualidade de vida à prole e à genitora.