Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM COM BAIXA TECNOLOGIA E FALTA DE INSUMOS EM UMA CIDADE DO MARANHÃO.
Relatoria:
Ana Iza Sousa silva
Autores:
- Layanne Barros do lago
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Em um país como o Brasil, onde o sistema único de saúde (SUS) é responsável por atender a grande maioria da população, a falta de tecnologia e insumos em saúde pode ter consequências graves para a saúde de muitos brasileiros. Objetivo: Relatar a experiência profissional vivenciada em uma unidade hospitalar no interior do Maranhão, onde a falta de insumos e tecnologia trouxe implicações para a assistência de um paciente. Metodologia: Estudo descritivo, desenvolvido na modalidade relato de experiência, elaborado a partir de vivencias em um hospital de pequeno porte no município de Santa Luzia, Maranhão em abril de 2022. Ocorre que na unidade hospitalar da cidade citada, faltam alguns equipamentos e insumos básicos para prestar uma boa assistência de enfermagem e muita das vezes isso leva a um atendimento ineficaz, que gera traumas, perdas e transferências de paciente, com aumento de gastos e filas no atendimento, onde se o município tivesse os recursos no momento, poderiam evitar muitas transferências e óbitos. Certa vez uma paciente gestante precisou ser internada em um hospital público devido a complicações em sua gravidez. Sem equipamentos que pudessem monitorar constantemente seus sinais vitais, os médicos precisavam confiar apenas em exames pontuais e na avaliação clínica para avaliar seu estado de saúde. Isso resultou em um atendimento mais demorado, menos eficiente e impreciso, trazendo consequências não só aos profissionais que atendem naquela unidade como também sequelas graves para a saúde dela e do bebê. Sendo assim observamos que além de disponibiliza os recursos, é necessário que o ministério da saúde fiscalize as verbas, e a sua destinação, pois a falta de recursos tecnológicos e insumos prejudica diretamente a população que depende do Sus, e que na sua grande maioria das vezes recebe menos do que o mínimo, enquanto que os recursos disponibilizados são máximos para atender essa população.