Introdução: A crescente demanda de pessoas portadoras de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), representa, atualmente, um importante desafio para os sistemas de saúde de todos os países. O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia que ocorre tanto por resistência à ação da insulina como por deficiência na secreção deste hormônio. Neste sentido, a população idosa necessita de uma atenção especial, pois, além de apresentarem uma saúde frágil, o acometimento por esta condição prejudica a autonomia, funcionalidade e o ritmo de vida destes. Objetivo: Relatar a experiência das acadêmicas de enfermagem na realização do estágio referente a disciplina de Saúde Coletiva. Método: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicas de enfermagem do 5º semestre, na disciplina de Saúde Coletiva. Resultados: Durante o estágio realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), foi percebido alguns desafios na prática do autocuidado por parte de alguns pacientes idosos portador de Diabetes Mellitus tipo 2, uma vez que não segue dieta alimentar para DM, não pratica exercício físico regularmente, nem mesmo tem cuidado com os pés, apenas alguns fazem o uso dos medicamentos. Percebeu-se que a maioria dos idosos tem um baixo nível de escolaridade, o que pode dificultar a sua adesão ao tratamento e o entendimento em relação à doença e aos cuidados. A prática medicamentosa é essencial para controle da DM, dessa forma, os profissionais devem orientar os pacientes quanto à terapêutica medicamentosa. Sugere-se a conscientização dos idosos e profissionais de saúde a respeito dos benefícios da atividade física para diabéticos. A criação de grupos de convivência de idosos para atividades afins e oferta de espaço físico próprio para atividades físicas, podem ser estratégias motivadoras para este público e devem ser planejadas e viabilizadas pelos serviços de saúde. Considerações Finais: Nesta perspectiva, o paciente idoso portador da DM2, deve ser informado sobre a importância do autocuidado para um tratamento efetivo. É necessário trabalhar com os idosos portadores dessa condição, orientando-os, afim de que tomem consciência de sua enfermidade e juntamente com sua família e a equipe de saúde, desenvolvam um trabalho com eficiência no controle da hiperglicemia e prevenção dos agravos, adotando desta forma, estilo de vida adequado, quanto ao uso de fármacos corretos, hábitos saudáveis e cuidados com os pés.