A Educação em Saúde envolve a construção de conhecimento sobre prevenção de doenças, promoção da saúde e cuidados adequados, sendo de extrema importância para a promoção do aleitamento materno. Este consiste no ato de alimentar o bebê exclusivamente com leite materno até os seis meses, complementar com alimentos adequados até dois anos ou mais, como condição essencial para a saúde e nutrição infantil e fortalecimento de vínculo entre mãe e filho e redução de risco de doenças em ambos. Por isso, objetiva-se apresentar o que a literatura aponta acerca da relevância da Educação em Saúde como estratégia de enfermagem para promoção do aleitamento materno. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada em junho de 2023, na Biblioteca Virtual de Saúde, utilizando-se os descritores: “Educação em Saúde”, “Aleitamento Materno” e “Enfermagem”, com o operador booleano AND. A busca resultou em 244 estudos, os quais passaram pelos critérios de elegibilidade: incluídos estudos que respondessem à pergunta norteadora: “O que a literatura aponta sobre educação em saúde como estratégias da enfermagem para promoção do aleitamento materno?”; publicados sem limite de tempo; nos idiomas português, inglês ou espanhol; e excluídos literatura cinzenta (teses, dissertações e manuais), sendo selecionados como corpus para análise, 12 artigos. Observou-se que a Educação em Saúde é um pilar para a promoção da amamentação, como prática imbuída de aspectos culturais. Assim, o enfermeiro como profissional presente em todo ciclo gravídico-puerperal, deve utilizar esta estratégia para uma assistência integral e efetiva, diante de abordagens e informações ainda superficiais e verticalizadas, o que pode contribuir para os altos índices de desmame precoce. Portanto, percebe-se que a enfermagem e a educação em saúde estão totalmente interligadas, e que para promover o aleitamento materno exclusivo e prolongado, os profissionais necessitam de capacitação teórica-científica, mas também didático-pedagógica para aproximar profissional e lactante, e alicerçar a prática da amamentação. O que exige dos gestores incentivo e financiamento para educação permanente em saúde.