INTRODUÇÃO: O abuso sexual infantil acomete inúmeras crianças e gera um problema de saúde pública, trazendo consequências irreversíveis à vítima, podendo estas ser imediatas ou tardias e salientando questões psicossociais e físicas. Tornando-se um crime hediondo em que as vítimas geralmente têm seus abusadores no âmbito familiar, o que dificulta a denúncia. OBJETIVO: Objetiva-se evidenciar, à assistência de enfermagem voltada para crianças vitimas de abuso sexual e elencar os impactos que essa violência pode acarretar no crescimento e desenvolvimento infantil. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva e qualitativa de caráter exploratório, no qual foram utilizados artigos coletados nas seguintes bases de dados: BVS, LILACS, SCIELO e BDENF. Incluindo apenas os artigos disponíveis na íntegra em português, nos últimos 10 anos. Logo após, iniciou-se a leitura e análise interpretativa salientando as principais informações a respeito do tema, ressaltando o foco mais importante e adicionando na pesquisa, sendo acrescentados apenas casos de crianças de 0 a 18 anos. RESULTADOS: Evidenciou-se que o papel da enfermagem forense nesses casos envolve desde o acolhimento da vítima, identificações das lesões, coleta de evidências incluindo as aplicações no campo jurídico para ter a correlação da enfermagem em outros aspectos ao cuidado do paciente. O enfermeiro irá usar seu conhecimento técnico científico para unir toda a equipe multiprofissional na prestação de serviços no qual ajude a vítima de forma ampla a não manifestar sequelas graves por conta do trauma. CONCLUSÃO: Concluiu-se que é necessário capacitar profissionais para a assistência e notificação de violência sexual infantil e conscientizar o público-alvo e seus responsáveis sobre a temática. Assim, assistência de enfermagem é imprescindível no cuidado das crianças vítimas de abuso, tanto no seu caráter de contenção e acompanhamento, pois a enfermagem lida diretamente com todos os níveis de atendimento. Portanto, entende-se que o enfermeiro ocupa importantes funções no tratamento dessas crianças, visto que pode ser inserido na gestão e no assistencialismo, comandando e delegando importantes funções à equipe de enfermagem.