Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR EMOCIONAL NO CONVÍVIO COM A ESCLEROSE MÚLTIPLA
Relatoria:
Larissa de Azevedo Silva
Autores:
- Watina Rodrigues Dias
- Kathleen Khamony Lira Carvalho
- Cristiana Maria de Araújo Soares Gomes
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta predominantemente adultos jovens. Caracterizada pela destruição da bainha de mielina, a EM resulta em lesões que comprometem a funcionalidade dos pacientes. A doença atinge cerca de 2,3 milhões de pessoas no mundo e afeta mais frequentemente mulheres, com maior incidência entre os 15 e 45 anos de idade. A etiologia exata da EM permanece desconhecida, acredita-se que fatores biológicos e ambientais desempenham um papel significativo em sua ocorrência e progressão, desencadeando uma resposta desregulada do sistema imunológico, classificando-a como uma doença autoimune. Objetivo: Analisar a relação entre qualidade de vida, bem-estar emocional e esclerose múltipla e identificar abordagens eficazes para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos pacientes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados, LILACS, PubMed, MEDLINE e SciELO, publicados entre os anos de 2018-2023, utilizando os DeCS: Esclerose Múltipla; qualidade de vida; bem-estar psicológico, onde foram encontrados 26 artigos e incluídos apenas 12 para análise. Resultados: A EM provoca uma variedade de manifestações neurológicas, incluindo fraqueza muscular, paraparesia, parestesia, problemas de visão, tremores, falta de coordenação motora e disfunção da bexiga. Entre esses sintomas, a fadiga é especialmente prevalente, afetando até 90% dos pacientes, o que torna as atividades diárias mais difíceis. Por se tratar de uma doença crônica progressiva ela pode causar um impacto direto na qualidade de vida do paciente, afetando as esferas física, social e psicológica, resultando em uma diminuição da capacidade funcional da pessoa. Além dos desafios físicos enfrentados pelos pacientes com esclerose múltipla, existe uma associação entre a doença e a ocorrência de sintomas depressivos. Diante disso, o tratamento adequado envolve uma abordagem terapêutica completa, com intervenções farmacológicas e não farmacológicas. Considerações finais: Foi possível compreender os fatores inerentes à esclerose múltipla e perceber que é crucial uma abordagem holística e abrangente no cuidado desses pacientes. O manejo adequado da EM, pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para o bem-estar emocional desses indivíduos, promovendo uma abordagem mais completa no cuidado integrado da doença.