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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
Educação em Saúde na Escola: relato de experiência
Relatoria:
Ádla Nêmia Saldanha de Almeida Batista
Autores:
  • Aline Melo Machado
  • Danielle Teixeira Queiroz
  • Eulalia Xavier de Moura Neta
  • Léa Maria Moura Barroso Diogenes
  • Monisa Menezes Rocha
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O adolescer é uma fase importante da vida e tem demandado olhares dos pais e profissionais. Os enfermeiros, como parte integrante da Estratégia Saúde da Família (ESF), está mais próxima dessa clientela, visto que a Atenção Primária é porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). A escola torna-se um espaço propício para educação em saúde, pois é formadora de opiniões um dispositivo social e sempre busca formar pessoas conscientes e responsáveis por suas escolhas e comportamentos (ANJOS et al., 2023). Relatar a experiência da formação de um grupo de adolescentes com o intuito de promoção da saúde. Estudo do tipo relato de experiência desenvolvido em uma escola pública do município de Fortaleza em março de 2022, pela ESF. Tendo como público alvo, adolescentes na faixa etária de 10 a 18 anos. Para a formação do grupo de adolescentes foram necessários seis encontros, tais como: 1º Seleção dos alunos; 2º Escolha das temáticas; 3º, 4º, 5º e 6º encontros foram a operacionalização das oficinas. Para seleção dos alunos, as enfermeiras e coordenador pedagógico, decidiram convidar dois alunos de cada turma com a intenção de serem multiplicadores, totalizando 30 alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental. As temáticas foram selecionadas pelos adolescentes através da dinâmica chuva de ideias, obtendo como maioria os seguintes assuntos: Infecção Sexualmente Transmissível (IST), métodos contraceptivos, gravidez na adolescência e uso de drogas. As temáticas elencadas foram discutidas no decorrer das sessões de educação em saúde, com utilização de estratégias participativas, associadas a vários recursos didáticos. Os termos técnicos foram decodificados para uma linguagem acessível que facilitasse a compreensão assertiva. Ao final de cada assunto abordado, foram feitas algumas perguntas para sondar a compreensão e verificar a correlação do assunto com a realidade vivenciada por eles, que fossem relacionado a temática ou não, um momento livre para falar. As finalizações do grupo eram feitas com algum gesto acolhedor, como: abraço coletivo, mensagem, palavras que expressassem algum significado do momento para cada um, e por fim, qual mensagem levo hoje para minha vida? Ao final dessa experiência foi possível inferir que o grupo favoreceu reflexões, uma vez que, motivou os adolescentes para relatarem suas questões de vida e tornando-os promotores de saúde.