Introdução: A acessibilidade de pessoas surdas aos serviços básicos no Brasil é precária, dentre eles o acesso ao atendimento de saúde. A falta de formação/capacitação acadêmica e profissional básica dos profissionais de saúde sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) são fatores que prejudicam a comunicação deles com os pacientes surdos. Portanto, torna-se indispensável que profissionais de saúde conheçam a Libras, a fim de não comprometer o cuidado, havendo uma assistência adequada. Objetivo: Relatar a experiência de um treinamento básico de Libras para profissionais de saúde. Metodologia: Este estudo trata-se de um relato de experiência acerca de um treinamento básico de Libras que foi ofertado para profissionais do Hospital de Emergência Dr. Daniel Houly em Arapiraca – AL. O mesmo foi realizado no período de Julho a setembro de 2022, com carga horária de 60 horas. As aulas ocorreram uma vez por semana às quartas-feiras de forma presencial e ocasionalmente de forma remota. As temáticas abordadas foram: saudações, alfabeto, datilologia, números, calendário: dias das semanas e meses do ano, família, cores, alimentos, animais, pronomes, substantivos, adjetivos, verbos e por fim sinais de saúde. A metodologia do treinamento consistiu em aulas teóricas expositivas e práticas. Após a teoria de cada temática em libras, os participantes se dividiam em duplas ou grupos para praticarem os sinais aprendidos através de histórias, textos, dinâmicas ou elaboração de vídeos. Resultados: Participaram do treinamento: enfermeiros, técnicos de enfermagem, padioleiros, assistentes administrativos e uma assistente social. Durantes as aulas os profissionais foram atenciosos, participativos, questionadores, realizaram todas as atividades propostas do treinamento e reconheceram a importância de um profissional de saúde saber a Língua Brasileira de Sinais (Libras) quando necessário. Considerações finais: Evidencia-se a necessidade dos profissionais de saúde estarem se atualizando, por meio de capacitações/ treinamentos de Libras, para que possam estar aptos para atender pacientes surdos de maneira inclusiva, humanizada e eficaz.