Introdução: a insuficiência cardíaca é uma cardiopatia caracterizada pela incapacidade do coração em bombear adequadamente o sangue e oferecer oxigênio aos tecidos e se configura como um problema de saúde pública complexo. Possui um caráter crônico e progressivo que afeta de forma significativa o paciente, sendo considerada a via final das doenças que afetam o coração. Logo, a enfermagem tem seu papel fundamental nos diagnósticos e intervenções que auxiliarão o paciente em seu tratamento e cuidado. Objetivo: relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na atenção ao paciente com insuficiência cardíaca. Metodologia: trata-se de um relato de experiência desenvolvido a partir do contexto de aulas práticas em cenários reais na clínica médica de um hospital regional localizado no Rio Grande do Norte, no mês de maio de 2023. Durante o período foram desenvolvidas ações de enfermagem necessárias para um paciente com insuficiência cardíaca. Resultados: comumente, os sinais e sintomas que caracterizam a doença variam desde dispneia ao deitar em posição dorsal, edema de membros inferiores, fadiga aumentada ao executar tarefas simples, como por exemplo, andar, e durante a ausculta, pode apresentar sibilos ou estertores nos pulmões. Nesse contexto, os estudantes de enfermagem puderam desenvolver ações de enfermagem imprescindíveis, como histórico de enfermagem, exame físico completo, aferição dos sinais vitais, administração de medicamentos orais nos horários estabelecidos, bem como, orientações relacionadas ao processo de cuidado. Posteriormente, foi realizada uma roda de conversa sobre o caso clínico e elencados os diagnósticos de enfermagem, com destaque para: diminuição do débito cardíaco, troca de gases prejudicada e risco para infecção. Considerações finais: a prática foi de extrema importância para a formação profissional, proporcionando uma visão integral da atenção ao paciente com insuficiência cardíaca. Também evidenciou o papel do enfermeiro como educador em saúde, de modo que, desde a graduação, os alunos devem ser preparados para orientar, esclarecer as dúvidas do paciente e fornecer estratégias educacionais voltadas às necessidades específicas desse grupo.