Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
INGESTA HÍDRICA DE PESSOAS COM ILEOSTOMIA ATENDIDAS EM UM AMBULATÓRIO DE ESTOMATERAPIA
Relatoria:
Luana de Souza Alves
Autores:
- Luis Rafael Leite Sampaio
- Yasmim Mota de Moraes Pontes
- Beatriz de Castro Magalhães
- Natannael da Silva Pereira
- Sandra Mara Pimentel Duavy
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O ambulatório de estomaterapia presta atendimento clínico especializado para pessoas com estomias, promovendo cuidados que refletem melhorias no estado físico e nutricional dos pacientes. Uma das estomias que merecem destaque é a ileostomia, pois essa condição pode afetar o equilíbrio de líquidos no corpo. Portanto, é fundamental que esses pacientes mantenham uma ingestão hídrica adequada para compensar as perdas e evitar complicações. Objetivo: Conhecer a ingesta hídrica de pessoas com ileostomia atendidas no ambulatório de estomaterapia. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de caráter descritivo, com análise documental, em um ambulatório de enfermagem em estomaterapia localizado na região metropolitana do Cariri. Incluiu-se pacientes com ileostomia acima de 18 anos e foram excluídos pacientes em tratamento quimioterápico. A coleta de dados ocorreu no período de 01/01/2023 a 31/03/2023, por meio dos prontuários. Os dados foram apresentados em tabelas do programa Microsoft Office Excel® 2010 e analisados por meio de estatísticas descritivas, frequência simples, frequência percentual, média e desvio-padrão. Obteve-se aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa, Nº 4.262.824. Resultados: Foram incluídos 23 pacientes ileostomizados e destes 8 foram excluídos, restando 15 pacientes que constituíram a amostra final. Desses, 11 (73,33%) relatam tomar menos de 2 litros de água por dia, e somente 4 (26,67%) afirmam ingerir mais de 2 litros de água por dia. De 15 pacientes com ileostomia, 5 (33,34%) apresentavam diarreia, estando mais propícios a desidratação. Os episódios de diarreia provoca a perda de eletrólitos e compromete também a capacidade de absorver vitamina B12, necessitando consequentemente de suplementação. Após a confecção da estomia a necessidade hídrica pode ser aumentada em virtude da diminuição na porção de absorção, e na ileostomia há maior risco de perdas de fluidos e eletrólitos, podendo ocasionar a desidratação. Conclusão: Percebe-se que a maioria das pessoas com ileostomias atendidas no ambulatório apresenta uma baixa ingestão hídrica associado a episódios frequentes de diarreia o que resulta em quadros de desidratação.