Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
OS DESAFIOS DA ADESÃO À PRÁTICA DE HIGIENE DAS MÃOS DOS PROFISSIONAIS DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
Carla Cristina Lima Dos Santos Borges
Autores:
- Greice Heck Godoz
- Karen Miranda da Rocha Floriani
- Silvana Januario Jorge
- Kacimere Leticia Compassi
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução:As Infecções relacionadas à assistência à Saúde (IRAS) ocorrem no paciente durante o processo de atendimento em um hospital ou outro estabelecimento de saúde, que não estava presente ou em incubação no momento da admissão. Elas afetam 4% dos pacientes em todo o mundo, no entanto, a carga global permanece desconhecida devido à dificuldade de coletar dados confiáveis. As IRAS apresentam impacto sobre letalidade hospitalar, duração da internação e custos. Objetivo:identificar estudos que aferiram os níveis de adesão à HM em ambientes de UTI de acordo com as diretrizes da OMS e avaliar sua relação com as taxas de IRAS. Metodologia: Trata-se de revisão sistemática da qual abrangeu as seguintes etapas: formulação do tema, estabelecimentos de critérios de inclusão e exclusão, pesquisa, triagem, avaliação dos estudos encontrados e descrição dos artigos inclusos. Para o levantamento da produção científica, foram utilizadas as bases de dados eletrônicas: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed, por meio dos descritores (DeCS): Higiene de Mãos, Infecção Hospitalar e Unidade de Terapia Intensiva, de forma única e combinada, utilizando o operador booleano AND. Para a seleção dos artigos, foram utilizados como critério de inclusão: artigos originais, publicados nas bases de dados supracitadas, em idioma português e inglês, entre os meses de fevereiro e março de 2023 que atendessem ao objetivo proposto. Resultados: Os principais desafios encontrados na higienização foram: desinformação, infraestrutura inadequada, dificuldade de acesso e falta de preparação alcoólica. Quanto aos avanços, destaca-se o uso da observação da HM de forma eletrônica, necessidade de educação permanente e continuada incentivando a HM e utilizando folders e cartazes informativos próximo do paciente e dos locais de HM, educar os profissionais de saúde por meio de feedback dos indicadores levantados durante o período de observação, observar, compreender e trabalhar o comportamento individual do profissional e adesão a HM conforme exemplos de convivência com profissionais que têm boa adesão a prática e a técnica de HM. Conclusão: A prática de higienização das mãos está distante das diretrizes nacionais e internacionais, principalmente frente ao cenário atual de aumento de infecções por microrganismos multirresistentes.