Introdução: o medo do parto pode advir da dor, dos procedimentos e até mesmo da anestesia. A humanização dentro da obstetrícia é muito importante, pois, permite mudanças na assistência prestada, visando satisfazer a real necessidade da gestante. Em um inquérito online realizado em 2022 com homens e mulheres no Brasil, foram identificadas como principais causas de medo do parto: o receio em relação a dor, complicações com o bebê e de intercorrências durante o trabalho de parto. Objetivo: Identificar nos protocolos nacionais e internacionais as recomendações em relação aos métodos de alívio da dor durante o trabalho de parto, avaliação do bem-estar fetal e identificar as intercorrências durante o trabalho de parto; visando a elaboração do conteúdo para um material educativo. Método: Trata-se de uma análise documental, tendo como questão norteadora: Quais as recomendações disponíveis nos protocolos nacionais e internacionais para gestantes envolvendo assistência ao parto, com foco na dor, vitalidade fetal e progressão do trabalho de parto? Na busca e seleção das produções científicas foram utilizados documentos disponíveis nos sites oficiais do Ministério da Saúde (MS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) e American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG). Na busca foram identificados 441 títulos, após análise para atender a pergunta norteadora, os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 04 títulos para compor o estudo. Resultado: Dentre os resultados listados ressalta-se que para minimizar o medo da dor durante o trabalho de parto, é importante informar que a dor é um processo fisiológico, no entanto, existem métodos não farmacológicos e farmacológicos para minimizá-la. Quando o medo da gestante é referente a algo acontecer com o bebê, é necessário que ela compreenda como é realizada a avaliação do bem-estar fetal durante o trabalho de parto. Os estudos reforçam a recomendação da inclusão da enfermeira obstétrica e obstetriz na assistência ao parto, como responsáveis pela redução de intervenções e maior satisfação das mulheres na assistência ao parto.Considerações finais: A realização deste estudo possibilita a continuidade do processo de elaboração de um material educativo sobre o medo do parto.