LogoCofen
Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
TRATAMENTO CONSERVADOR DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NO RIO DE JANEIRO: UM RETRATO DA ENFERMAGEM
Relatoria:
TATIANE DA SILVA CAMPOS
Autores:
  • Andréia Patrícia Gomes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Enfermeiros, membros de equipes de atenção especializada ambulatorial em Nefrologia, responsável por atender aos pacientes que estão em conservação da função renal, tem o papel de garantir que estes receberão atenção adequada para suprir as demandas advindas das necessidades de saúde e poderá auxiliar o exercício do autocuidado. Conhecer esses profissionais é etapa essencial para uma melhoria do cuidado destes usuários. Objetivo: Descrever o perfil dos enfermeiros que atuam nas equipes de tratamento conservador em centros formadores de profissionais especialistas em Nefrologia do Rio de Janeiro. Metodologia: Trata-se de parte dos dados de uma tese de doutorado intitulada “Implicações bioéticas na escolha da terapia renal substitutiva: o olhar do profissional de saúde”, realizada através de estudo transversal descritivo em que foram entrevistados 63 profissionais atuantes em ambulatório de tratamento conservador da DRC de 4 instituições, sendo destes 7 enfermeiros. Todos os profissionais atuantes foram convidados e aceitaram participar da pesquisa através de entrevista presencial gravada. Os dados foram analisados por estatística descritiva. A pesquisa foi aprovada no CEP da unidade proponente Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca sob o parecer 5.218.631. Resultados: Participaram 7 enfermeiros (11,1% do total de profissionais). Todos são do sexo feminino, com idade média de 42,85±11,75 anos, graduados entre 1987 e 2021; cinco profissionais são especialistas em Nefrologia (3 cursaram residência e 2 especialização lato senso) e dois estavam cursando, no momento, a especialização em Nefrologia na modalidade residência. Esses profissionais atuam na Nefrologia há 16,57±11,71 anos e no tratamento conservador há 6±6,97 anos. Quatro (57,14%) profissionais possuem mestrado. Todas as instituições possuem enfermeiros na equipe de tratamento conservador. Apesar de todos os centros serem formadores de profissionais na especialidade Nefrologia, apenas um oferece formação de enfermeiros. Conclusões/Considerações: A inserção de enfermeiros, especialmente especialistas, em todas as equipes de tratamento conservador é primordial. Porém, há uma inserção ainda mínima quando comparada ao número de médicos. É importante ressaltar que esses profissionais poderão atuar em pontos como adesão ao tratamento, estimulo ao autocuidado e atualização da caderneta vacinal desses usuários, todas essas questões chaves para evitar a progressão da doença renal crônica.