INTRODUÇÃO: A imunização é uma medida terapêutica que previne uma série de doenças graves, incapacidades e mortes, sobretudo ao público infantil, o qual se beneficia com a prevenção de agravos que podem comprometer o desenvolvimento da criança. Logo, é fundamental a realização de ações de educação em saúde voltadas aos pais e responsáveis, com o fito de difundir informações e sanar as dúvidas sobre essa temática, estimulando a atualização dos cartões de vacinação das crianças. OBJETIVO: Relatar ação educativa sobre imunização infantil ao público de pais e responsáveis na coordenadoria de desenvolvimento familiar (CDFAM), no município de Fortaleza-CE. METODOLOGIA: Em Junho de 2023, uma ação de extensão foi realizada por acadêmicas de enfermagem da Liga Acadêmica de Neonatologia e Pediatria (LANEP-UFC), na coordenadoria de desenvolvimento familiar (CDFAM) no município de Fortaleza-CE. A atividade educativa consistiu na abordagem de pais e responsáveis por bebês ou crianças em aguardo por atendimento na unidade. Inicialmente, foi aplicada uma dinâmica, na qual foram utilizadas perguntas, como: “As vacinas em gotas são menos eficazes que as injetáveis?”, “A vacina tríplice viral causa autismo?”, “BCG é a primeira vacina que o bebê toma?”, “ Tomar várias vacinas no mesmo dia é seguro?”. Os participantes utilizaram placas, confeccionadas pelos alunos, as quais estavam escritas as palavras “mito” e “verdade”. Em seguida, durante a explicação sobre o conteúdo das perguntas, foi entregue um folder construído pelas estudantes e repassadas informações sobre a importância da imunização infantil e de se seguir o calendário vacinal, além de orientações acerca de como manejar as reações e as doses de reforço das vacinas. RESULTADOS: Portanto, 18 responsáveis participaram do momento de forma satisfatória, demonstrando uma adesão significativa à atividade. A maioria dos participantes responderam as perguntas corretamente evidenciando, portanto, o conhecimento básico sobre imunização, embora uma dúvida sobre crianças com determinadas doenças não poderem tomar vacina tenha surgido, além de estarem interessados quanto às orientações explanadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência mostrou-se positiva, visto que apresentou relevância significativa para a formação das acadêmicas, tanto no desenvolvimento e ampliação dos conhecimentos relativos à saúde da criança, quanto na obtenção de pensamento inovador para o uso de artifícios não convencionais na prática didática da saúde.