Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS PARA ALÍVIO DA DOR NO PARTO: UMA AÇÃO EDUCATIVA COM GESTANTES
Relatoria:
Maria Isabel Medeiros Sá Barreto
Autores:
- Vanessa Moura da Silva
- Rosiane da Silva Dantas
- Roberta Kaliny de Souza Costa
- Rayonara Medeiros de Azevedo
- Tayná Martins de Medeiros
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: o trabalho de parto envolve sensações dolorosas decorrentes das contrações uterinas, que dilatam o colo uterino e promovem a descida fetal. Embora seja um processo fisiológico, a experiência da parturiente em relação à dor é complexa e subjetiva, podendo ser gerenciada, às vezes, por estímulos sensoriais. O uso de medidas não farmacológicas é uma opção no controle das queixas álgicas e pode promover bem-estar para a mulher, diminuindo o estresse durante o parto. Assim, o empoderamento de parturientes sobre o uso dessas técnicas contribui com melhorias na assistência obstétrica. OBJETIVO: relatar a experiência de ação educativa com gestantes sobre o uso de medidas não farmacológicas para o alívio da dor no trabalho de parto. METODOLOGIA: relato de experiência de acadêmicos de enfermagem membros de ação extensionista, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A vivência aconteceu no segundo semestre de 2022, com gestantes acompanhadas no pré-natal de alto risco da maternidade de referência de Caicó/RN. No planejamento da ação foram pensadas estratégias lúdicas e interativas, para discutir o conteúdo e envolver as participantes. O material didático foi elaborado com base em fundamentação científica, para ser aplicado em metodologias ativas de aprendizagem. RESULTADOS: o encontro iniciou com a acolhida das gestantes, por meio da preparação do ambiente com a utilização do difusor aromatizante, luz azul, músicas e frases de encorajamento. Para a discussão do tema foram usadas as dinâmicas: caixa do medo, na qual as participantes colocavam expectativas em relação ao parto; cartela com imagens a serem marcadas pelas mulheres, de acordo com o seu conhecimento sobre as medidas não farmacológicas; momento expositivo e prático dos métodos de alívio da dor; caixa com espelho, para estimular a autoestima; leitura de mensagem para trabalhar os medos e despertar nova percepção acerca da dor e do parto. As gestantes participaram ativamente, dialogando, demonstrando anseios e dúvidas sobre o assunto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: o momento serviu para difundir as medidas de alívio da dor pouco conhecidas e destacar os benefícios destas estratégias para a mulher, no que diz respeito à promoção de um ambiente confortável, ao resgate e resignificação da sua autonomia no momento do parto. Para os acadêmicos, a vivência possibilitou a inserção no ambiente de prática, realizando atividades educativas e desenvolvendo habilidades voltadas ao cuidado humanizado.