Introdução: A OMS declarou oficialmente em março de 2020 a pandemia global por COVID-19. Demonstra-se leve ou assintomática em 80% dos casos, com apenas 15% apresentando-se moderada e grave com utilização de oxigênio e cerca de 5% com ventilação mecânica. Na gestação ocorrem alterações imunológicas e cardiorrespiratórias o que aumenta o risco para infecção grave e complicações hipóxicas, principalmente pneumonias por COVID-19, e para insuficiência respiratória hipoxêmica em 25% dos casos, levando a ventilação mecânica. Infecção por COVID-19 foi notificado como principal causa de mortalidade materna. Objetivo: Verificar a prevalência clínica da infecção por COVID-19 em gestantes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, nas bases eletrônicas de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online e BDENF – Enfermagem e Semantic Scholar, utilizando os seguintes descritores: Pregnancy, COVID-19, Complications e Risk Factors, combinados aos operadores booleanos AND e OR. Resultados: Foram encontrados 736 artigos na busca geral, eliminados 550 por título, 141 por duplicação e 41 por leitura na íntegra e resultou em três artigos para análise final, publicados entre os anos de 2020 a 2023. As gestantes apresentam maior risco de infecção grave por COVID-19 no terceiro trimestre da gravidez. Clinicamente observa-se febre, tosse e fadiga com linfocitopenia e proteína C-reativa elevadas. As complicações apresentadas na gestação são pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro, ruptura prematura de membrana, cesariana ou partos antecipados. A transmissão materna fetal demonstra que os recém-nascidos apresentam sintomas leves ou não são infectados. Considerações finais: Gestantes demonstram maior suscetibilidade a infecções respiratórias devido às alterações do sistema imunológico, sistema cardiovascular e sistema respiratório como pneumonia, insuficiência respiratória, bacteremia ou empiema. As gestantes apresentam aumento da resistência vascular e insuficiência cardíaca., desta forma, tornam-se mais suscetíveis à contaminação pela COVID-19 o que aumenta a prevalência de parto prematuro e mortalidade materna.