Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
EXPERIÊNCIA DA PALHAÇOTERAPIA NA PEDIATRIA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, NA PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Relatoria:
Heloysa Waleska Soares Fernandes
Autores:
- Julia Sabrina Gomes de Magalhães
- Isadora dos Santos Maciel
- Joyce Ellen Gonçalves da Silva
- Maria do Socorro Trindade Morais
- Anna Rosa e Souza Occhiuzzo
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A palhaçoterapia desempenha um papel de humanização no contexto hospitalar, a fim de criar um ambiente menos hostil e atender às necessidades individuais e coletivas dos pacientes. O projeto de extensão "Tiquinho de Alegria" busca desafiar o modelo biomédico centrado na doença e ampliar estratégias de cuidado por meio do uso do lúdico e do cômico, através de suas intervenções que consistem em criar situações engraçadas, por meio de encenações, músicas acompanhadas por instrumentos como violão, ukulele e pandeiro, e o uso de adereços que fazem parte da caracterização do palhaço cuidador. OBJETIVO: Analisar se as visitas de palhaços cuidadores contribuem para a humanização da assistência e se promovem um aumento na adesão ao tratamento das crianças, de acordo com a percepção da equipe de enfermagem. MÉTODO: Estudo exploratório com abordagem quantitativa realizado na Pediatria do Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa-PB, com uma amostra de seis profissionais da equipe de enfermagem. A coleta de dados ocorreu no período de setembro a novembro de 2019, utilizando-se como instrumento um questionário com perguntas objetivas direcionadas à equipe de enfermagem, sobre o comportamento da criança após as intervenções, além da sua percepção como profissional de saúde sobre os benefícios das intervenções. Aprovado pelo Comitê de Ética em Seres Humanos do CCM, CAAE: 12614919.0.0000.8069. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A amostra foi exclusivamente feminina, entre 35 e 56 anos. 66,7% enfermeiras e 33,3% técnicas de enfermagem. Segundo suas percepções, a palhaçoterapia ajuda as crianças a aceitarem melhor o tratamento e internação. Esta prática de baixo custo e de fácil aplicação é capaz de melhorar a comunicação daqueles que partilham o ambiente hospitalar e aliviar a dor do processo patológico. A prática lúdica é uma ferramenta eficaz para permitir que as crianças escapem temporariamente da realidade. Além disso, ela viabiliza a garantia do direito da criança de manter sua essência, de exercer escolhas e de compreender, dentro de suas possibilidades, o contexto em que se encontra, atenuando o impacto da hospitalização. CONSIDERAÇÕES FINAIS: De acordo com a percepção da equipe de enfermagem, a palhaçoterapia atua como uma terapia alternativa, promovendo efeitos benéficos nas crianças, familiares e equipe de saúde. Através do riso e das atividades lúdicas, influencia positivamente o bem-estar, alegria e redução do estresse de todos os envolvidos.