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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CAPACITAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE SOBRE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Sarah Deily de Oliveira Souza Santos
Autores:
  • Karine Emanuelle Peixoto Oliveira da Silva
  • Isabelly da Glória Silva da Rocha
  • Amanda Nívea Lopes da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A alimentação complementar tem início a partir do 6° mês de vida, de forma lenta e gradual e com a permanência do leite materno. Tais informações podem ser difundidas na própria Unidade Saúde da Família (USF) durante as consultas de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança1. O profissional enfermeiro é um potencial educador dentro do serviço de saúde, e esta atividade precisa ser estimulada ainda na formação acadêmica2, sendo a capacitação profissional uma aliada na transmissão do conhecimento técnico-científico2, por meio da Educação Permanente em Saúde (EPS) que consta na Portaria n° 198 de 13 de fevereiro de 2004 que respalda a importância da formação dos trabalhadores no âmbito do Sistema Único de Saúde3. Por outro lado, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) possuem grande importância na aplicação de recomendações de saúde satisfatórias, devido à intersecção com a população, por meio das visitas domiciliares recorrentes, para cadastrar, registrar e informar4. Posto isto, é necessário que haja a capacitação profissional dos ACS na EPS, colaborando para a propagação de informações de qualidade5. Objetivo: Relatar a capacitação dos ACS para a atualização do conhecimento acerca da alimentação complementar para crianças de 6 meses a 2 anos. Método: Relato de experiência descritivo, vivenciado por estudantes de graduação em enfermagem. A capacitação foi realizada em uma ESF no mês de dezembro, a mesma faz parte das atividades de um programa extensionista. Resultados: A ação contou com a participação dos ACS seguindo as recomendações do Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos e disponibilização de material educativo. Construiu-se uma cartilha informativa contendo a idade adequada para introdução alimentar, a importância da continuidade do aleitamento materno associado com a alimentação, as complicações decorrentes do uso inadequado do leite de vaca, e o uso adequado da fórmula infantil. A qualquer momento os profissionais podiam participar e sanar dúvidas existentes sobre o assunto. Conclusão: A capacitação permitiu fornecer informações atualizadas de forma a ampliar e atualizar o conhecimento dos ACS, por meio de evidências científicas e recomendações do Ministério da Saúde, além de proporcionar uma maior articulação entre esses profissionais, os discentes envolvidos e a comunidade acerca do tema.