INTRODUÇÃO: Os imunobiológicos são um benéfico investimento na prevenção de doenças que impactam na diminuição do número de mortes anuais. Contudo, há grupos que questionam a eficácia das vacinas no público infantil. Este fator pode interferir na cobertura vacinal, retomando doenças anteriormente erradicadas. OBJETIVO: O estudo tem como objetivo analisar os agentes que interferem na cobertura vacinal infantil. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura utilizando como bases de dados Lilacs e BDENF entre o período de 2018 a 2023. Os critérios de inclusão foram: artigos originais, nacionais, disponíveis na íntegra, excluindo-se artigos de relato de casos. Os descritores utilizados na pesquisa foram: cobertura vacinal, vacinação, criança. RESULTADOS: Foram encontrados 63 artigos e selecionados 13, que ressaltaram como um dos pontos cruciais para a vacinação: o desenvolvimento de um vínculo entre os profissionais da instituição de saúde e o binômio, além de realizar orientações sobre a vacinação principalmente no período do pré-natal e pós-parto. Nesse contexto, ainda faz-se necessário informar sobre as reações adversas que podem acontecer, a fim de tranquilizar e garantir que a mãe complete o esquema vacinal sem atrasos. Ademais, as evidências científicas mostraram que a Covid-19 prejudicou a cobertura vacinal, contribuindo para a queda nas taxas de imunização. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A multicausalidade interfere na cobertura vacinal, devendo ser incentivada a vacinação por parte dos profissionais e também por meio do fortalecimento da atenção primária, a fim de assegurar a completude dos esquemas, para prevenção de doenças infecciosas, inclusive das erradicadas, que podem gerar óbitos ou gastos com hospitalizações.