Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
BOAS PRÁTICAS PARA SEGURANÇA TRANSFUSIONAL: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
Esther Santos Lima
Autores:
- Denisson Silva Nascimento
- Iara Almeida Silva
- Iasmin Maria Ferreira da Silva
- Wiltar Teles Santos Marques
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Segundo o Guia para o uso de hemocomponentes, desenvolvido pelo Ministério da Saúde em 2015, a transfusão de sangue é uma tecnologia moderna que melhora a saúde dos pacientes, quando utilizada de forma adequada. A Resolução do Conselho Federal de Enfermagem n° 511/2016 estabelece diretrizes para atuação da enfermagem em hemoterapia e direciona ao enfermeiro cuidados de maior complexidade técnica que exijam conhecimentos científicos e capacidade de tomar decisões imediatas. Portanto, o enfermeiro é um profissional habilitado para hemotransfusão em cuidados intensivos e faz-se necessário a realização conforme as legislações vigentes. OBJETIVO: Descrever boas práticas do enfermeiro para segurança transfusional na unidade de terapia intensiva (UTI). METODOLOGIA: Estudo com estratégia metodológica a revisão integrativa de literatura, com dados qualitativos. Com auxílio da estratégia PICO, elaborou-se a questão norteadora: Quais as boas práticas para segurança transfusional em terapia intensiva? A coleta de dados ocorreu no período de maio a junho de 2023 com a busca através das bases de dados: SCIELO, PUBMED, LILACS, BDENF e SCOPUS. Os descritores: transfusão de sangue, unidade de terapia intensiva e enfermeiro, utilizando o operador booleano AND. Critérios de inclusão: estudos na íntegra online, em português, inglês e espanhol, que retratam a temática e correspondem ao recorte temporal dos últimos cinco anos. Foram excluídos: monografias, casos clínicos e estudos de caso. RESULTADOS: É responsabilidade do enfermeiro acompanhar todo o processo transfusional. Assim, é imprescindível a aplicação das práticas preconizadas pela RDC n° 34/2014: conferência da solicitação médica, discussão da indicação clínica, análise de antecedentes transfusionais e consentimento esclarecido do paciente ou responsável legal, realização de testes para prova cruzada, avaliação de acesso venoso e garantia de exclusividade da via, aferição de sinais vitais, otimização de tempo para administração do hemocomponente, utilização de equipo com filtro para retenção de coágulos, conferência de dados e inspeção do conteúdo da bolsa, controle do tempo de infusão, identificação e conduta em sinais de reações transfusionais e registro adequado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, a hemotransfusão na UTI é um processo complexo e exige o acompanhamento direcionado e contínuo dos pacientes, pois se realizado de forma inadequada pode agravar um caso clínico ou até mesmo desencadear o óbito.